A alunagem de 20 de julho de 1969 foi transmitida pelas televisões de todo o mundo e alegadamente assistida por mais de 600 milhões de pessoas, convertendo-se num dos acontecimentos mais importantes do século XX, mas isso não fez com que escapasse a mitos e teorias que põem em causa a Apollo 11 e as missões com ela relacionada.

Uma das teorias da conspiração em redor da visita ao satélite natural da Terra é o contexto em que se realizou: falhar não era uma opção para os Estados Unidos, depois da antiga União Soviética ter conseguido colocar Yuri Gagarin a orbitar a Terra e ter passado para a dianteira da exploração espacial.

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De resto, há sempre quem diga que não só porque sim, mas a maioria do ceticismo que caracteriza aqueles que não acreditam que os norte-americanos foram à Lua baseia-se em supostas anomalias detetadas nas fotos e nos vídeos da NASA.

E daí a alegar-se que foi tudo filmado num estúdio de Hollywood é realmente “um pequeno passo”.

Uma das “provas” apresentadas por quem não acredita que o homem foi à Lua refere-se a uma conhecida foto da bandeira dos Estados Unidos fixada em solo lunar a “ondear”, o que seria impossível, já que na Lua não há vento... A verdade é que a dita bandeira estava estática, mantida por um suporte na parte superior, mas enrugada da viagem.

Outro argumento do lado dos “contras” refere-se à famosa foto da pegada, que não corresponde ao calçado que Neil Armstrong usou para complementar o seu fato espacial. E porque é que isso realmente aconteceu? Porque a pegada mais famosa do mundo extraterrestre não é de Armstrong, o comandante da missão Apollo 11, mas sim de Buzz Aldrin, o astronauta responsável pelo módulo de alunagem Eagle (escapou-nos esta no artigo sobre as curiosidades…). Neste caso, o tipo de botas usado corresponde perfeitamente à marca deixada na superfície da Lua.

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Há também quem fale na ausência de estrelas nas fotografias tiradas, o que pode ser explicado pelo facto de a câmara usada ter uma abertura muito estreita e com o obturador aberto por um tempo muito reduzido. Dessa forma, capturava apenas a luz do sol, mas não as estrelas distantes.

As sombras apontarem em direções diferentes costuma ser outro dos argumentos dos incrédulos que defendem que tudo não passou de uma encenação montada em estúdio.

Os cientistas explicam o sucedido com o facto da superfície da Lua não ser plana, daí as sombras não se alinharem em paralelo na foto.

Estas e outras teorias caem por terra se aos factos explicados acrescentarmos que os russos teriam, com muita certeza, descoberto na altura se tudo não passasse de uma mentira, dada a rivalidade existente.

Acima de tudo, há amostras do solo do satélite natural, com componentes que não existem na Terra. Os mais céticos podem sempre contratar um geólogo da sua confiança para analisar os pedaços de rocha – claro que a NASA autorizar já é outra história…