A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) do Brasil abriu hoje um processo contra o TikTok e exigiu mudanças para corrigir irregularidades no tratamento de dados de crianças e adolescentes.
Os resultados fazem parte de um estudo da organização sem fins lucrativos Thorn, que pretendeu medir a dimensão do problema, e são considerados alarmantes, tendo em conta o intervalo de idades abrangido, que começa nos nove anos.
Milhões de menores de 13 anos foram submetidos a uma recolha extensiva de dados, interagiram com utilizadores adultos e acederam a conteúdos para adultos, entre as acusações dos Estados Unidos à rede social TikTok.
Prevista para ser lançada até ao final do verão, a nova aplicação “Carteira Digital” funciona como uma espécie de licença digital que permite aos utilizadores provarem que têm mais de 18 anos, garantindo assim que apenas pessoas maiores de idade acedem a sites pornográficos.
O pedido aborda preocupações com o impacto das recompensas do novo TikTok Lite na proteção de menores e na saúde mental dos utilizadores, especialmente em relação à potencial estimulação de comportamentos geradores de vícios.
Algumas das imagens que os pedófilos partilham na dark web, incluindo de cantores e atores famosos como se fossem crianças, são extremamente realistas e indistinguíveis para olhos não treinados.
Depois de um acordo assinado em 2020, com vários compromissos, a Meta mudou regras de privacidade nas suas plataformas, mas a Comissão Federal do Comércio considera as mudanças tímidas e já decidiu qual é o castigo.
As primeiras denúncias terão surgido em março e já se somam cerca de uma dezena. As raparigas são os principais alvos de predadores disfarçados de jovens que procuram fotos e vídeos de cariz sexual.
Em causa estão conteúdos que, embora não violem alguma regra específica de utilização da plataforma, não são adequados para os mais novos. Os vídeos que receberem a classificação vão deixar de ser mostrados a menores. A novidade chega em breve e não é a única.
A nova lei lançou um sentimento de “rebeldia” entre os jogadores menores, procurando meios alternativos para se conseguirem autenticar e aceder aos jogos por um horário mais alargado.
As empresas comprometeram-se a ajudar a regular a indústria e prometem introduzir sistemas de reconhecimento facial para identificar os menores. A indústria teme que o Governo tenha uma mão mais pesada contra o gaming.
A gigante chinesa de videojogos anunciou hoje que vai usar tecnologia de reconhecimento facial nas suas plataformas para evitar que menores se façam passar por adultos para poderem jogar durante a noite.