A qualidade do talento nas áreas de TI tem sido crítica para atrair investimento estrangeiro para Portugal, mas não é segredo que em algumas áreas o mercado começa a ficar saturado. Contratar fora dos grandes centros e acolher quem vem de fora são cada vez mais opções.
Fujitsu, Microsoft ou Siemens são exemplos de uma primeira vaga de multinacionais que criaram centros de serviços ou de inovação internacionais em Portugal. Coexistem com uma nova geração de investimentos, de companhias como a Uber ou a Revolut. Em comum têm a trajetória de crescimento e a intenção
Portugal acolhe centros de inovação de várias multinacionais, que tiram partido do talento nacional para criar soluções que chegam a todo o mundo nas mais diversas áreas. Televisão, mobilidade elétrica, condução e cidades inteligentes ou IoT são apenas alguns exemplos.
Portugal foi o oitavo país da Europa com maior número de projetos de investimento estrangeiro captados em 2021. Os projetos ligados às TI representam um terço do emprego que vai ser criado e quase metade da despesa prevista de 8 mil milhões de euros.
Para os novos escritórios na Guarda e na Covilhã, a Noesis ambiciona contratar 40 colaboradores ao longo do ano de 2022, sobretudo programadores e Testers, embora não descarte outras oportunidades de recrutamento de talentos e funções.
Durante o primeiro semestre de 2021 vão ser instalados em Portugal seis novos centros de competências em computação avançada. Em entrevista ao SAPO TEK, Nuno Feixa Rodrigues, Coordenador da INCoDe.2030 e vogal da FCT, explica que a perspetiva até 2030 é definitivamente de expansão.
A atração de centros de competências internacionais para Portugal é vista pelo presidente da ANETIE como uma “estratégia profundamente errada”, levando o talento que é o recurso mais precioso em Portugal.