O Departamento da Justiça dos Estados Unidos e reguladores da concorrência pretendem acabar com o monopólio das pesquisas e querem que a Google venda o Chrome.
A Google vai ter de pagar 700 milhões de dólares para resolver uma ação anticoncorrencial nos Estados Unidos. A Play Store vai ter de ser renovada para garantir mais concorrência. Medida ainda tem de ser validada pelo juiz.
O julgamento do caso começou esta segunda-feira e vai decorrer ao longo do próximo mês, com a Epic Games a acusar a Google de violar as leis da concorrência norte-americanas.
O caso que põe o Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos e a Google frente a frente em tribunal começa hoje a ser julgado. O veredito só será conhecido no próximo ano, mas o que está em causa e o pode vir a mudar na forma como a gigante tecnológica funciona?
A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação de caráter prioritário à Microsoft por suspeitar de práticas anticoncorrenciais relativamente ao programa Teams, nomeadamente alegado abuso de posição dominante e restrição da concorrência no mercado do software de produtividade.
A autoridade da concorrência do Reino Unido considera que a compra da Activision pela Microsoft pode prejudicar outras empresas não devido a Call of Duty, mas sim no reforço da sua posição dominante no cloud gaming. A Microsoft diz que vai apelar à decisão.
A Comissão Europeia tem uma decisão marcada para o dia 25 de abril, mas tudo indica que não deverá haver entraves à compra da Activision pela Microsoft na Europa.
Margrethe Vestager realça que está na altura de começar a questionar o que é que pode ser considerado como “concorrência saudável” no metaverso, acrescentando que a Comissão Europeia já começou trabalhar nesse sentido.
Ao que tudo indica, a Comissão Europeia tenciona avançar rapidamente com a investigação, centrada nas práticas da Microsoft em relação ao serviço Teams, e já terá enviado pedidos a rivais da empresa, assim como a clientes, de modo a recolher provas.
O Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em Inglês) dos EUA apresentou terça-feira queixa contra a Google, por “monopólio” no mercado da publicidade em linha, segundo um documento judicial.
Bruxelas poderá emitir nas próximas semanas a sua posição pelo negócio da compra da Activision e tudo indica que não será favorável para os planos da Microsoft.
Depois das sanções, foi alcançado um acordo através do qual a Amazon põe fim a dois processos e à possibilidade de ser multada em 10% da faturação. Os compromissos assumidos pela empresa facilitam a vida à concorrência, o que também podem ser boas notícias para quem compra.
Mais de quatro dezenas de empresas europeias, incluindo a portuguesa KuantoKusta, garantem que a Google não está a cumprir os compromissos assumidos em 2017, quando foi multada em 2,4 mil milhões de euros por favorecer o seu serviço de comparação de preços. Querem nova apreciação do caso, agora à lu
Em linha com Bruxelas, o Tribunal Geral da União Europeia decide que "a Google impôs restrições ilegítimas às fabricantes de smartphones Android e às operadoras de redes móveis de modo a consolidar a sua posição no mercado dos motores de busca”
A Microsoft continua a tentar convencer os reguladores que não pretende violar as regras da concorrência. Call of Duty é a principal preocupação e a Sony já veio a público esclarecer que o negócio proposto pela Microsoft deixa a desejar.
Ao que tudo indica, os developers de aplicações foram questionados se as mudanças às políticas da Play Store tiveram impacto na distribuição dos produtos e serviços comercializados ou na sua capacidade para chegar a um público maior.
A investigação que durava desde 2020 terminou nos Estados Unidos e com as conclusões foram divulgados documentos que revelam ações para travar a concorrência e manipular o mercado, por empresas como a Amazon, Google ou Facebook.
O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE) condenou os operadores pelo facto de o consórcio que formaram para um leilão para a contratação de serviços de transmissão de dados "ter prejudicado o ambiente competitivo e o desempenho de outros intervenientes no mercado".
A Apple poderá enfrentar um novo processo de antitrust iniciado pela Comissão Europeia por criar regras que obrigam os developers a integrar o sistema de pagamento da App Store, sem deixar avisar os utilizadores de outras opções de compra.
Os reguladores da União Europeia receberam queixas da concorrência sobre as práticas do negócio de cloud da Microsoft e começaram a questionar clientes antes de avançar com uma investigação formal.
O processo foi instaurado pelo comparador de preços PriceRunner na Suécia e “cola-se” à multa que a União Europeia instaurou à Google por questões de antitrust.
Nos Estados Unidos, a Federal Trade Commission pretende averiguar se o negócio é prejudicial para a concorrência, centrando a investigação na combinação entre o portfólio de videojogos da Activision Blizzard e as consolas da Microsoft.
A Intel tinha sido acusada de posição dominante e quebrar leis antitrust para estrangular o mercado. Tecnológica foi apontada por fazer acordos de exclusividade com marcas como a Dell e HP no uso dos seus chips.
A Federal Trade Commission, assim como um conjunto de Estados norte-americanos, têm vindo a questionar developers de aplicações terceiras para headsets Oculus ao longo dos últimos meses. O objetivo será verificar se a empresa está a usar a sua posição dominante para esmagar a concorrência.