Novos dados da Anacom dão a conhecer que, no terceiro trimestre deste ano, o tráfego de Internet fixa registou um aumento de 24,7% face ao mesmo período em 2020. De acordo com a entidade reguladora, o tráfego médio mensal por acesso foi de 231 GB. O valor representa uma subida de 19,8% em comparação com o período homólogo, trimestre em que já se fizeram sentir os efeitos da pandemia de COVID-19.
Estima-se o efeito global da crise de saúde pública no tráfego médio por acesso tenha sido, em média, de mais 36,1% por trimestre. A Anacom indica que, no período em análise, a pandemia terá tido um efeito inferior à média, de mais 24%.
Ao todo, durante o terceiro trimestre deste ano, a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 88,9 por 100 famílias clássicas, um valor que representa um aumento de 5 pontos percentuais face ao período homólogo em 2020. Os dados indicam que este aumento resultou do crescimento do número de acessos, mas também do efeito estatístico resultante da diminuição de 1,9% do número de famílias.
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O número de acessos registou uma subida de 3,9%, equivalente a 162 mil acessos, fazendo com que o indicador alcançasse a marca dos 4,3 milhões.
Segundo o regulador, a fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, atingindo 58,8% do total de acessos e representando mais 5 pontos percentuais do que no terceiro trimestre de 2020.
Além disso, a FTTH também foi a tecnologia responsável pelo crescimento do número de acessos. “Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportado em fibra ótica aumentou em 303 mil acessos”, indica a Anacom: um valor que equivale a uma subida de 13,7%.
A análise permite verificar que os acessos suportados em redes de TV por cabo diminuíram 0,9%, passando a representar 28,0% do total, numa diminuição de 1,4 pontos percentuais do que há 12 meses.
Já os acessos ADSL mantiveram a tendência de queda, diminuindo 29,7% e sendo substituídos por acessos de nova geração. O ADSL representava 6,6% do total de acessos, menos 3,2 pontos percentuais. Os acessos fixos suportados nas redes móveis também diminuíram 3,7% e tinham um peso de 6,4%, menos 0,5 pontos percentuais.
Olhando para o mercado do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa há quatro entidades com quotas de subscritores relevantes: a MEO, com 40,7%; o Grupo NOS, com 34,5%; a Vodafone, com 21,2%; e a NOWO, com 3,2%.
A entidade reguladora detalha que a Vodafone foi o prestador cuja quota de acessos mais aumentou, mais 0,7 pontos percentuais. Já a MEO foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos, tendo aumentado a sua quota em 0,3 pontos percentuais.
Caso se considerem apenas os acessos residenciais, a MEO apresenta a quota de subscritores mais elevada, com 39,1%. Segue-se o Grupo NOS, com 36,8%; a Vodafone, com 20,2%; e a NOWO, com 3,7%. No que toca a quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu os 40,6%; o Grupo NOS os 33,6%; a Vodafone os 22,6%; e a NOWO os 1,6%.
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