Está a decorrer em Pampilhosa da Serra, até 30 de março, o primeiro evento “AI Fights Space Debris”, um projeto sustentado por Inteligência Artificial e Machine Learning, destinado a realizar operações espaciais seguras e evitar colisões com detritos espaciais e outros satélites.
Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência com um orçamento de 25M€, o projeto é liderado pela Neuraspace e, em parceria com a GMVIS Skysoft, o Instituto Pedro Nunes, a Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e o Desenvolvimento e a Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências e Tecnologia, está reunido para trabalhar em alguns dos seus resultados inovadores.
Desenvolvidos durante a duração do projeto do PRR, os produtos estão focados na construção de uma solução abrangente para rastrear satélites, detetar possíveis colisões e reduzir os detritos espaciais, aproveitando a Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML). O projeto está dividido em cinco Produtos, Processos e Serviços (PPS):
PPS1: Radar Neuraspace e Catálogo de Eventos para rastrear objetos espaciais e acompanhar possíveis encontros próximos criando collision data messages (CDM).
PPS2: Neuraspace AI Risk Predictor para receber mensagens de dados de colisão dos ativos de um cliente e fornecer uma análise e visualização completas do encontro.
PPS3: Neuraspace AI Risk Mitigator para recomendar as melhores manobras possíveis por critérios técnicos e de negócios.
PPS4: Resident Space Objects Visualization Tool Interface que permite a fácil visualização da órbita do ativo do utilizador, bem como futuros encontros próximos previstos.
PPS5: Space Traffic Management Body of Knowledge para capacitar o estado da arte do conhecimento e STM por meio de cursos especializados, trabalhos de pesquisa, teses de mestrado, treino executivo e suporte a startups.
O consórcio foi apresentado no passado dia 22 de novembro, onde foi anunciado que a primeira reunião de trabalho ocorreria no primeiro trimestre de 2023. Este é um elemento crucial do projeto PRR e um dos objetivos do projeto, uma vez que a CIM Coimbra e a Pampilhosa da Serra veem este projeto como uma ferramenta chave para a sua política e estratégias para territórios de baixa densidade, com possibilidade de acolher os seus colaboradores que queiram trabalhar remotamente nos seus centros de incubação e cowork, atraindo para estes locais trabalhadores talentosos e as suas famílias.
"Queremos explorar a possibilidade de posicionar as nossas equipas atualmente localizadas nos grandes centros urbanos para regiões de baixa densidade. Isso beneficia-nos em geral, pois estando em modo remoto / híbrido, as equipas poderiam aproveitar ao máximo o trabalho conjunto em espaços dedicados em regiões atraentes como a Pampilhosa", explica Carlos Cerqueira, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Neuraspace, no comunicado enviado às redações.
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