O novo relatório anual sobre o ambiente espacial da ESA revela que entre lançamentos e devoluções à Terra, o saldo de objetos em órbita é positivo. São cada vez mais objetos no espaço que podem desencadear acidentes entre satélites ou até criar problemas à exploração espacial por seres humanos.
Da ilha de Santa Maria, nos Açores, para o mundo, o novo radar espacial da LeoLabs consegue monitorizar quase todos os satélites ativos, assim como detritos espaciais. Mesmo os muito pequenos, que representam a maior parte do perigo de colisão na órbita terrestre baixa.
Leva o nome de “AI Fights Space Debris” e tem como objetivo principal aumentar a segurança e a sustentabilidade do acesso ao espaço para operadores de satélite, com a ajuda da inteligência artificial e do machine learning.
O volume de lixo a orbitar a Terra continua a crescer e é uma preocupação par a comunidade científica. Um grupo de cientistas defende agora que seja criado um tratado internacional para a proteção da órbita terrestre.
O volume de lixo à solta no Espaço não pára de aumentar e, de vez em quando, é preciso “fugir” dele. Que o diga a ESA que voltou a ser chamada a intervir para evitar uma nova colisão com um dos seus satélites de observação.
No total são 57,4 milhões de toneladas de detritos elétricos e eletrónicos, o que ultrapassa o peso do maior objeto artificial da história da humanidade.
Europa e Estados Unidos decidiram “contar a história” do lixo espacial numa série de recursos multimédia, alertando para um problema crescente que necessita urgentemente de ser resolvido.