A substituição dos cabos submarinos que ligam o Continente às ilhas é obrigatória para garantir às regiões autónomas dos arquipélagos dos Açores e da Madeira as melhores infraestruturas de telecomunicações, para grandes volumes de dados de alta velocidade e transmissão de voz. A nota foi feita num comunicado hoje emitido pela Anacom, onde refere a urgência da substituição dos cabos atuais, que atingem o fim de vida em 2024 (o cabo Columbus III) e 2025 (o Atlantis2).
O regulador refere tratar-se de um investimento fundamental para assegurar a coesão nacional, assim como o desenvolvimento económico do país e do espaço europeu. A Anacom organizou um workshop sobre o tema no dia 20 de junho, reunindo as entidades interessadas e alertando o Governo para a definição de uma orientação estratégica, de forma a mobilizar fundos europeus para o projeto.
Para além do Secretário de Estado das Infraestruturas e dos representantes dos Governos regionais da Madeira e dos Açores, também estiveram presentes as principais operadoras de telecomunicações, fabricantes de dispositivos e fundações ligadas à tecnologia e comunicações.
Para além das comunicações, os cabos submarinos são também relevantes para outras atividades, como a deteção e alerta de atividades sísmicas.
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