No final do ano passado existiam 3,7 milhões de clientes residenciais de serviços fixos de internet em alta velocidade, em Portugal. O número traduz um crescimento de 4,2% face a 2022 e indica que a taxa de adesão nas famílias foi de 88,3%.
A grande maioria dos acessos beneficia de serviços com uma velocidade de download igual ou superior a 100 Mbps. É assim em 89% dos acessos, mais 2,8 pontos percentuais que há um ano. A meio do ano passado, em julho, Portugal era aliás o quarto país da União Europeia com a maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps, segundo dados da Comissão Europeia.
Neste universo, 41% dos acessos usufruem de serviços com um débito entre os 100 e os 400 Mbps e 38% gozam de velocidades acima dos 400 Mbps e até 1 Gbps. Os acessos com débitos acima de 1 Gbps representavam 11,3% e cresceram 4,5 pontos percentuais no ano passado, tanto quanto o volume de acessos acima dos 400 Mbps.
A fibra é a tecnologia mais predominante neste tipo de ofertas e serve nove em cada 10 novos clientes residenciais de redes de alta velocidade.
Por regiões, verifica-se que a Área Metropolitana de Lisboa (99,9%), a Região Autónoma dos Açores (98%), o Algarve (95,8%) e a Região Autónoma da Madeira (95,7%) contam com taxas de penetração superiores à média nacional, no que se refere à cobertura de serviços de banda larga fixa de alta velocidade. A região do Algarve foi aquela onde se registou maior crescimento no número de clientes residenciais de redes de alta velocidade: 7,9%.
Os dados apurados pela Anacom mostram ainda que estarão cablados com este tipo de rede 6,1 milhões de alojamentos, o equivalente a 94,4% do total, com a fibra em destaque e a chegar a 6 milhões de casas.
O número de alojamentos cablados com alta velocidade suportada em redes de TV por cabo (HFC - Hybrid Fiber Coaxial) manteve-se idêntico ao verificado em 2022 e totalizou 3,7 milhões, para uma cobertura de 57,8%.
Lisboa, Madeira e Açores são as regiões com mais casas passadas com redes fixas de alta velocidade. As regiões Centro e Alentejo, aquelas onde o número de alojamentos cablados mais cresceu, aproximando-se da média nacional.
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