A competição é um dos momentos altos do Web Summit em todas as edições, com as participantes a serem escolhidas entre as mais de 1.200 que participam na conferência. As empresas ganham visibilidade e um "trunfo" para usar no seu processo de crescimento.

Este ano uma solução que recorre a inteligência artificial para identificar erros na produção têxtil foi a vencedora, interrompendo uma sucessão de distinções para startups na área de saúde. A Smartex.ai aparece na lista de startups do Web Summit referenciada como originária nos Estados Unidos mas tem raízes portuguesas e escritório no Porto.

É a primeira vez que uma startup com um toque português vence esta competição desde que o Web Summit veio para Portugal. Na última edição da conferência na Irlanda foi também uma startup portuguesa que venceu o Pitch final, a Codacy, que foi a escolhida em 2015, quando uma comitiva de 33 empresas se deslocou a Dublin para participar no Web Summit.

Antonio Rocha, co fundador da Smartex.ai, que tem escritórios no Porto, em Shenzen e São Francisco, tinha estado em palco com os outros dois finalistas no final da manhã, apresentando novamente o projeto, o modelo de negócio e a empresa aos investidores, e mostrando a importância da solução para reduzir o desperdício na indústria têxtil.

A Smartex.ai garante que consegue reduzir a 0% o desperdício e evitar assim milhões dólares em perdas pela indústria, usando câmaras que podem ser colocadas junto das máquinas e a sua solução de inteligência artificial, que é vendida como um serviço e já comercializada por várias empresas na linha de negócio do têxtil.

Foi precisamente a maturidade do projeto e o modelo de negócio que fizeram com que o júri escolhesse a Smartex.ai, como explicaram durante o anúncio do vencedor. Mesmo assim a Okra Solar e a LiSA / LIVE & Social Commerce Assistant, os outros dois projetos que chegaram à final, foram também elogiados.

A competição para o Pitch Final é dura e só 75 startups chegam ao palco, sendo o número reduzido progressivamente nas várias fases. Este ano 9 startups portuguesas tinha conseguido chegar à semifinal. De notar que as startups têm de ter recebido menos de 3 milhões de dólares de financiamento para serem selecionadas para o Pitch Final.

Em 2020 foi uma empresa da Etiópia que ganhou, a Lalibela Global-Networks, com uma solução de digitalização de dados médicos. Em 2019 também uma "medtech" venceu o Pitch da conferência, a Nutrix, o dispositivo suíço sem agulha para diabéticos. No Collision from Home em junho do mesmo ano o escolhido foi o projeto de monitorização de glicose GlucoActive que ganhou o prémio.

Veja as imagens captadas pela equipa do SAPO TEK que dão uma perspetiva por dentro do Web Summit

Acompanhe o trabalho do SAPO TEK no Web Summit através do dossier dedicado à conferência.

Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 11h43 de 5/11/2021

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