Depois da Justiça norte-americana ter dado razão ao Facebook, hoje Meta, em junho de 2021, impedindo a venda do Instagram e WhatsApp, a Federal Trade Commission (FTC) voltou “à carga” em agosto desse ano, voltando a apresentar a sua queixa contra a empresa liderada por Mark Zuckerberg, desta vez com mais provas. Meses depois, o tribunal que apreciou o caso decide agora a favor da FTC.
De acordo com a decisão do juiz James Boasberg, do Tribunal Distrital para o Distrito de Columbia, a FTC pode agora avançar com o seu processo antitrust contra a empresa liderada por Mark Zuckerberg, podendo força-la a vender o Instagram e WhatsApp. Em agosto, a FTC tinha acusado a empresa de adquirir o ambas as plataformas, outrora suas “rivais”, de forma ilegal de modo a manter o seu monopólio.
Em outubro do ano passado, a Meta tinha ao apelado ao tribunal norte-americano para que a queixa da FTC não fosse considerada, defendendo que os argumentos apresentados não tinham suporte factual e que a entidade não tinha conseguido provar de forma plausível que a empresa agiu ilegalmente. Com a nova decisão do tribunal, o apelo foi negado.
O processo antitrust contra as práticas da Meta poderá avançar, mas a FTC terá de voltar a apresentar mais provas para poder obrigar a empresa a vender as plataformas.
Em declarações ao The Washington Post, Chris Sgro, porta-voz da Meta, afirma que a empresa acredita que as futuras provas apresentadas pela FTC demonstrarão “a fraqueza dos seus próprios argumentos”. “Os nossos investimentos no Instagram e no WhatsApp transformaram as plataformas naquilo que são hoje”, enfatiza o porta-voz.
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