O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América anunciou um novo lote de sanções para serem aplicadas a um grupo de entidades russas. As medidas vão afetar empresas controladas ou contratadas pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (SFS), tal como outras empresas que sejam detidas ou que operem sob o nome das organisações que apoiam as atividades da SFS. Nestas categorias foram identificados cinco grupos e três indivíduos, que vão ser afetados pelas consequências destas sanções.
"Os Estados Unidos estão comprometidos em lutar contra agentes maliciosos que estão a trabalhar ao serviço da Federação Russa, das suas forças militares e das suas unidades de inteligência para reforçar as capacidades ofensivas das armas cibernéticas da Rússia", explica Steve Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, em comunicado. As entidades referenciadas, explica, "ajudaram a Rússia a melhorar as suas capacidades informáticas e colocaram em risco a segurança dos EUA e dos seus aliados".
O Departamento do Tesouro especifica que as atividades identificadas no âmbito desta cooperação incluem o ciberataque NotPetya, que atingiu a rede de distribuição energética dos EUA. A isto junta-se um alegado sistema de monitorização de vários cabos subaquáticos de comunicação.
Digital Security, ERPScan, Embedi, Kvant Scientific Research Institute e DiveTechnoServices são as empresas visadas neste caso, que individualiza também os contributos de Aleksandr Tribun, Oleg Chirikov e Vladimir Kaganskiy, todos colaboradores desta última empresa.
As sanções vão bloquear todas e quaisquer transações entre entidades norte-americanas, sejam elas firmas ou indivíduos, com qualquer um dos nomes supra mencionados.
Note que esta não é a primeira vez que o executivo norte-americano toma uma decisão semelhante. No passado mês de março foram instituídas sanções contra cinco empresas e 19 cidadãos russas por alegada interferência nas eleições presidenciais de 2016.
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