Altice, NOS e Vodafone apresentaram esta terça-feira os resultados do último trimestre, que se traduzem em crescimento para as três operadoras, nos principais segmentos onde atuam e que, no seu conjunto ascendem a mais de 1,2 mil milhões de euros.
A Altice terminou o período entre julho e setembro com as receitas a crescerem 8,9%, para 589,4 milhões de euros. A operadora sublinha que neste trimestre cresceu no consumo (3,4%), mas também no segmento de serviços empresariais, onde conseguiu aumentar as receitas em 16,1%, destacando o peso cada vez maior das ofertas convergentes e integradas.
A NOS também destaca o crescimento no segmento empresarial, explicando que no último ano aumentou o número de serviços fornecidos a estes clientes em 36 mil. No que se refere às receitas, e em termos globais, a operadora conseguiu melhorar as receitas de telecomunicações para 356,8 milhões de euros, num crescimento de 4,1%, e as receitas consolidadas para 366,5 milhões de euros, enquanto a Vodafone avançou 6,4% neste indicador para os 296 milhões de euros. As receitas de serviços da Vodafone totalizaram 271 milhões de euros, graças ao aumento da base de clientes no fixo e no móvel e ao crescimento das receitas de roaming, justificou a operadora.
“Os resultados hoje apresentados refletem uma maior resiliência ao nível do segmento móvel, impulsionada pela qualidade da rede e pela sazonalidade associada ao período de verão, bem como pelo acréscimo de utilização de dados móveis e a manutenção de um sustentado crescimento do negócio fixo”, referia o comunicado da operadora.
Em termos acumulados, desde o início do ano fiscal, o saldo também foi positivo para as três operadoras.
Redes de fibra continuam a crescer
Altice e NOS destacam ainda o crescimento do EBITDA no período em análise. A Altice terminou setembro com um EBITDA de 221,8 milhões de euros, a crescer 2,3%, uma evolução que a empresa atribui à “performance e qualidade da receita, bem como à contínua racionalização da estrutura orgânica e do controlo de custos operacionais”. A NOS fechou o trimestre com 171,1 milhões de euros de EBITDA, 6,6% acima do registado no período homólogo, e com um resultado líquido consolidado de 46,1 milhões de euros.
Na fibra, a Altice contabilizava 5,9 milhões de casas passadas no final de setembro, mais 100 mil que no final de junho. A Vodafone fechou o trimestre com 4 milhões de lares e empresas cobertas com a tecnologia. O indicador fornecido pela NOS, indica que quase metade dos 5 milhões de casas passadas pela operadora têm FTTH.
Em termos de clientes, as contas apresentadas pela Vodafone mostram que a empresa cresceu cerca de 9% no número de subscritores de serviços de banda larga fixa e de TV, para 847 mil e 780 mil, respetivamente. No móvel, o crescimento foi mais tímido (1,7%) e fechou setembro com 4,688 milhões de clientes.
A NOS contabilizava 5,2 milhões de clientes (mais 4,8%) no móvel em setembro. No fixo, tinha 1,18 milhões de clientes de banda larga e 1,78 milhões de clientes de voz, sendo que a penetração de ofertas convergentes neste segmento (fixo), cobria já 63,8% da base de clientes fixos. A empresa também destaca que “o terceiro trimestre deste ano foi o melhor dos últimos cinco anos em termos de captação de novos serviços, mais 147 mil”. No final de setembro, a operadora fornecia 10,1 milhões de serviços.
Altice e NOS investiram mais em 2021
A Altice não detalhou números de clientes da MEO. Revela antes que, entre julho e setembro, realizou investimentos de 109,7 milhões de euros. Em termos acumulados, e desde o início do ano, investiu 338,1 milhões de euros, direcionados sobretudo para a expansão da cobertura de fibra ótica e reforço da rede móvel, terminado o período em análise com uma penetração de 4G e 4G+ de 99,8% e 94,7%, respetivamente.
No balanço dos últimos meses, a operadora que foi sempre uma das vozes mais críticas em relação ao modelo do leilão para o 5G, aproveita para destacar que “apesar do atraso no Leilão do 5G, por responsabilidade exclusiva da ANACOM, e da contínua deterioração do ambiente regulatório, a Altice Portugal mantém-se fiel aos compromissos de transformação digital”.
Também a NOS partilhou o volume de investimento, adiantando que o capex total do grupo cresceu 15% entre janeiro e setembro, para 310,1 milhões de euros, acrescentando que, no último trimestre, alocou 67 milhões de euros “à inovação e transformação digital, ao desenvolvimento das cidades inteligentes, e ao desenvolvimento da tecnologia 5G”.
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