No final de setembro existiam em Portugal 4,7 milhões de assinantes dos serviços de televisão paga. O número representou um crescimento de 34 mil assinantes, mas também mostra que o número de novas adesões ao serviço é o mais baixo desde 2006. Já no trimestre anterior, os dados compilados pela Anacom apontavam para a mesma tendência.

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As ofertas em pacote continuam a ser as mais procuradas. Representavam a grande maioria, apenas com 1,7% dos acessos de TV paga a serem comercializados de forma isolada (single play).

E a fibra continua a ser a tecnologia mais usada, assegurando serviço a 69,2% dos assinantes. Foi também a única tecnologia que conseguiu aumentar o números de assinantes, para 3,2 milhões, mais 180 mil que no mesmo período do ano passado. O número reflete quer novas adesões, quer adesões de clientes que migraram de outras tecnologias.

A TV por cabo ainda é usada por 23,7% dos consumidores de serviços de TV paga. Já 6% dos assinantes usam serviços de satélite e 1,1% ADSL.

Por operadores, a liderança do mercado também continua a ser da Meo, com uma quota de 42%. O grupo NOS segue-se com uma quota de 35,8% e a Vodafone com 19,3%. O mais recente dos operadores com atividade em Portugal, a Digi (que integrou a Nowo), que se estreou há pouco mais de um ano, teve uma quota de 2,7% no período em análise.

MEO e Vodafone foram os prestadores com maior número de novos assinantes angariados no trimestre - quotas aumentaram 0,1 pontos percentuais. Já a quota do grupo NOS recuou 0,3 pontos percentuais.

Os assinantes residenciais representavam 88,4% do total, ou 4,1 milhões de clientes. O segmento não residencial representou 11,6% deste universo, ou 543 mil, após um crescimento de 2,3%, mostra ainda o mais recente relatório do regulador das comunicações, a Anacom.

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