A rede social publicou um post no blog a detalhar os destaques do 12º Relatório Semestral de Transparência do Twitter, onde revela informações sobre as contas que foram removidas, consultas dos governos e solicitações de dados.
Nesse post, o Twitter revelou que removeu quase 275 mil contas com conteúdo terrorista entre 1 julho e 31 de dezembro de 2017 e que, embora isso represente menos 8,4% em relação ao período anterior, já foram banidas mais de 1.2 milhão de perfis desde agosto de 2015.
O Twitter disse ainda que 93% das contas eliminadas no segundo semestre de 2017 foram assinaladas por ferramentas internas e que quase três quartos foram suspensas antes do primeiro tweet.
A rede social acredita que a diminuição do volume de suspensões se deve às medidas que tem levado a cabo para tornar o Twitter “um lugar indesejável para aqueles que querem promover o terrorismo”.
Recorde-se que o Twitter publicou um calendário de medidas a aplicar como forma de combate ao assédio e a abusos de outra natureza que possam ocorrer naquela rede social.
O objetivo deste projeto seria o de regular várias áreas cinzentas das políticas de utilização da empresa, desde a nudez não consensual à retórica violenta, passando ainda pela exibição de símbolos de ódio e pela transparência em torno da suspensão de contas.
Adicionalmente, o Twitter passou a suspender perfis de organizações que promovam a violência e proibir nicknames que sejam desrespeitosos com um grupo em particular.
Também a autenticação de contas no Twitter passou a ter novas regras, com a rede social a “rever as contas autenticadas” e a retirar o símbolo das contas àqueles “cujo comportamento não seguir as novas regras”.
O Twitter foi uma das gigantes tecnológicas que, juntamente com o Facebook, Microsoft e youTube, desenvolveu uma iniciativa conjunta com o objetivo de combaterem os conteúdos online que incitem ao terrorismo.
Sob a denominação Global Internet Forum to Counter Terrorism, as quatro empresas comprometem-se a colaborar no desenvolvimento de soluções mais eficazes, na investigação, na partilha de técnicas de classificação de conteúdos e na criação de métodos que permitam aos utilizadores denunciar estes conteúdos.
O objetivo final é transformar as redes sociais em espaços "hostis” para terroristas e extremistas.
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