Vários deputados russos assumiram querer Mark Zuckerberg em Moscovo, para que o CEO possa testemunhar perante os representantes oficiais daquele país. Depois de o ter feito nos EUA e no Parlamento Europeu, o responsável máximo pelo Facebook é agora evocado pela Rússia, um dos países que mais vezes tem sido referido no âmbito das notícias falsas e da influência ao eleitorado norte-americano durante as presidenciais de 2016.
De acordo com o jornal The Moscow Times, a sugestão foi feita por um senador, durante uma das últimas sessões de trabalho no parlamento russo. Em resposta, Valentina Matviyenko, senadora de São Petersburgo e presidente do Conselho Legislativo, disse que seria "redigido um pedido" e que o "encontro seria organizado".
Recorde-se que Zuckerberg testemunhou perante o Parlamento Europeu há duas semanas, e perante o Congresso norte-americano em duas ocasiões, durante o mês de abril. O "escândalo Cambridge Analytica" foi o tema central dos inquéritos, mas a influência russa nas eleições de 2016, que terminaram com a vitória de Donald Trump, foi várias vezes colocada em "cima da mesa".
Os representantes russos querem que o CEO testemunhe acerca de vários assuntos, como a segurança dos dados, a privacidade dos utilizadores e a "disseminação de conteúdos nocivos". Um senador afirmou ainda que o empresário era um "russofóbico" e Mativyenko acrescentou que o Parlamento deveria questioná-lo acerca das "afirmações russofóbicas que tem proferido".
Note que nos últimos meses, o Facebook tem reconhecido um certo nível de interferência russa na vida política dos EUA. A empresa suspendeu várias páginas e contas ligadas a uma agência de inteligência russa e forneceu ao Congresso vários exemplos de anúncios políticos, comprados por grupos russos, que teriam o intuito de influenciar o voto do eleitorado norte-americano durante as presidenciais de 2016.
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