
Segundo um estudo realizado pelo Produto do Ano, os portugueses continuam a fazer mais compras online, motivados pelo crescimento das novas aplicações e novos hábitos digitais. Apesar do aumento da vontade de comprar online, ainda há algumas preocupações e confiança nas plataformas digitais, tornando-se um factor decisivo, e muitas vezes, um entrave, no momento da compra.
O estudo indica que os consumidores são cada vez mais digitais, mas igualmente mais exigentes, informados e cautelosos na hora de meter o cartão de crédito. “A confiança, a transparência e a segurança são elementos fundamentais para transformar visitas em compras e fidelizar clientes no ecossistema online”, refere o documento.
As plataformas de venda como o Amazon, OLX, Aliexpress, a FNAC e a Worten apresentam-se como os canais mais utilizados para aceder a produtos e marcas tecnológicas, sendo a escolha de 45% dos inquiridos. Os websites oficiais das marcas representam 23% das compras, seguindo-se as pesquisas nos motores de busca, como o da Google com 14%. Para 9% dos consumidores, são as apps móveis específicas a serem utilizadas, enquanto 5% prefere os links diretos presentes nas redes sociais. Este último indicador continua a mostrar a expressão reduzida das redes sociais, embora tenha aumentado o investimento das marcas nestes canais.
Relativamente à frequência das compras, 39% diz que compra todos os meses em plataformas online, 23% tem um hábito quinzenal e 19% fá-lo numa base semanal. Ainda assim, o estudo indica que 5% dizem realizar compras diariamente. O MB Way é o método de pagamento preferido para 32% dos consumidores, seguindo-se o PayPal por 26% e os cartões bancários por 21%. Os pagamentos através da referência Multibanco são a preferência de 15%. Atualmente, apenas 3% prefere pagar no ato da entrega dos produtos.
Em relação aos métodos de pagamento, o MB Way assume a liderança (32%), à frente do PayPal (26%) e dos cartões bancários (21%). A referência Multibanco representa 15% das preferências, enquanto o pagamento no ato da entrega é escolhido por apenas 3%.
Por outro lado, os dados do estudo mostram que existe diversidade nas compras online, o que confirma uma consolidação do e-commerce como hábito de consumo. A moda e acessórios são os mais procurados, sendo comprados por 22%, seguindo-se a tecnologia e eletrónica com 21%. Os livros e material de escritório representam 13% e a alimentação em 10%. Logo a seguir surgem os produtos de beleza, higiene e cuidado pessoal, embora com menos expressão.
Sobre os riscos, a segurança de dados pessoais e os sistemas de pagamento continuam a ser a preocupação para 41%, mas também a qualidade real dos produtos que chegam a casa preocupam 19% dos entrevistados. Já a credibilidade e confiança na loja ou plataforma são riscos a pensar por 16%. Estas preocupações refletem-se depois nos seus comportamentos de compras online. Isto significa que 63% dos consumidores abandonaram as compras online por ficarem de pé atrás sobre a sua veracidade. Já 36% dizem que isso aconteceu uma ou duas vezes e 27% diversas vezes.
O estudo foi realizado entre 2 a 8 de maio, num inquérito com a participação de 804 consumidores, sendo que a maioria tem mais de 65 anos, representando 23% da amostra. As faixas de 35-44 anos e 44-54 registam a mesma fatia com 18%, cada. Os participantes com 55-64 anos fazem 16%, ao passo que dos 18-25 e 26-34 correspondem a 12% cada, da amostra.
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