Do conjunto de sites visados na operação incluem-se 25 serviços de IPTV ilícitos, sendo abertas investigações a 44 sites adicionais, avança a Europol. Estima-se que o tráfego combinado dos 69 sites identificados ultrapasse os 11,8 milhões de visitantes anuais.

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Deste conjunto foram detectados 25 serviços de IPTV ilícitos, sendo abertas investigações a 44 sites adicionais, avança a Europol. Estima-se que o tráfego combinado dos 69 sites visados ultrapasse os 11,8 milhões de visitantes anuais.

Os investigadores identificaram um conjunto de contas associadas a estes serviços, que movimentaram transações em criptomoedas com um valor superior a 47 milhões de euros. Vários dos serviços detectados continuam a ser investigados por entidades públicas e privadas.

Como explica a Europol, os cibercriminosos estão a abandonar os métodos “tradicionais” de pagamento para as transações nos seus serviços ilegais, apostando cada vez mais nas criptomoedas para tentarem passar despercebidos. No entanto, ao contrário do que pensam, este método não oferece um maior nível de anonimato.

Os investigadores seguiram o rasto do dinheiro, notificando depois as plataformas de troca de criptomoedas onde estavam registadas as carteiras digitais dos cibercriminosos. As contas associadas aos serviços ilegais foram depois encerradas.

Ao todo, mais de 30 investigadores e de 15 países participaram na operação, que teve lugar na sede da EUIPO em Alicante, Espanha. A Polícia Judiciária, através da Unidade de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), foi uma das entidades que fizeram parte dos esforços.

Entre os parceiros da operação contam-se ainda a Audiovisual Anti-Piracy Alliance (AAPA), a Binance, a Chainalysis, a Coinbase, a Irdeto, o Maltego e a Premier League. 

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