Isto deve-se "à melhoria contínua da nossa deteção proativa", refere o Facebook, salientando que os investimentos realizados em inteligência artificial (IA) permitem detetar "mais formas de violação do discurso de ódio" nas duas plataformas.
No primeiro trimestre, o Facebook tinha retirado 25,2 milhões de publicações de discurso de ódio e o Instagram 6,3 milhões.
Segundo o Facebook, a prevalência do discurso de ódio "tem decrescido nos três trimestres consecutivos" desde que a rede social começou a divulgar informação sobre o assunto. No segundo trimestre deste ano, a prevalência sobre discurso de ódio era de 0,05%, ou seja, cinco visualizações em 10.000, abaixo dos 0,05%-0,06% - ou cinco a seis visualizações - registados no primeiro trimestre.
A remoção de conteúdos de discurso de ódio "aumentou mais de 15 vezes no Facebook e no Instagram", acrescenta.
No que respeita a conteúdos relativos a nudez de crianças e abuso físico, o Facebook retirou, no segundo trimestre, 2,3 milhões de publicações, com uma taxa proativa acima dos 97%, e no Instagram foram removidas 458 mil, com uma taxa proativa acima dos 95%. A taxa proativa refere-se à atuação da rede social sobre os conteúdos antes de que algo lhe tenha sido reportado.
No que respeita a conteúdos de exploração sexual de crianças, foram retirados 25,7 milhões de publicações do Facebook e 1,4 milhões do Instagram. No segundo trimestre, "melhorámos a nossa tecnologia de deteção proativa em vídeos e expandimos a nossa tecnologia de correspondência de media no Facebook, o que nos permite remover conteúdos mais antigos", explica.
No período em análise, o Facebook retirou 6,2 milhões de publicações de conteúdos de ódio organizado, contra 9,8 milhões no primeiro trimestre; 16,8 milhões relativos a suicídio e de autolesão, o que compara com 5,1 milhões nos primeiros três meses do ano; e 34,1 milhões de publicações sobre conteúdos violentos e gráficos, contra 30,1 milhões.
No Instagram, no segundo trimestre foram retiradas 367 mil publicações de conteúdos de ódio organizado, contra 325 mil no primeiro trimestre; três milhões de publicações sobre suicídio e autoferimentos, o que compara com 2,6 milhões anteriormente; e 7,6 milhões de publicações de conteúdos violentos e gráficos, face aos 5,5 milhões nos três primeiros meses de 2021.
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