Os dados foram obtidos junto das autoridades dos 16 estados federados da Alemanha e mostram que mais de 12.000 investigações policiais foram abertas em todo o país. E que os casos aumentaram desde dezembro, após a introdução de novas restrições que em grande parte impedem as pessoas não vacinadas de participar na vida pública.
Segundo a lei alemã, quem fornece ou usa certificados falsos pode enfrentar sanções que vão desde multas e penas de prisão suspensas até à perda de emprego.
Uma das investigações abertas pelos procuradores é de homicídio culposo num caso em que uma mulher terá usado um certificado de vacinação falso para continuar a trabalhar num lar de idosos, apesar de ter familiares coabitantes com COVID-19.
O parlamento alemão prevê debater a obrigatoriedade da vacinação, embora fontes do Governo reconheçam que é improvável que a medida venha a ser adotada nos próximos meses.
Quase 73% da população alemã recebeu a vacinação contra a COVID-19 e quase 48% já teve a dose de reforço.
A Alemanha registou, apesar disso, um novo número recorde de casos confirmados, com 112.323 novas infeções nas últimas 24 horas e 239 mortes relacionadas com a COVID-19.
A COVID-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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