A Polícia Judiciária acaba de comunicar que deteve sete pessoas no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, já nas portas de embarque, quando estes se preparavam para embarcar usando comprovativos de resultados negativos à COVID-19 falsos.

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção indica que as detenções ocorreram no âmbito de um inquérito que corre termos no DIAP de Lisboa, por factos suscetíveis de enquadrar a prática de crimes de falsificação de documento, propagação de doença, branqueamento de capitais e falsidade Informática. Na sequência desta investigação foram detidos três mulheres e quatro homens, com idades compreendidas entre os 26 e 36 anos, quando se preparavam para apanhar um voo para outro país, dentro do espaço europeu.

"Nesta fase da investigação, impõe-se a necessidade de proceder à recolha de elementos probatórios que infiram sobre os factos em causa, uma vez que importa manter uma estratégia robusta de testagem, aspeto essencial da prevenção da propagação e resposta à pandemia de COVID-19, permitindo a deteção precoce de indivíduos potencialmente infetados", indica a Polícia Judiciária em comunicado.

A operação VOO Rasante foi realizada em colaboração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e os detidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

"A falsificação de resultados dos testes põe em causa a confiança nos mesmos, gera insegurança nos operadores e no cidadão comum, inviabiliza a adoção das medidas adequadas à contenção da propagação e, suscitando a dúvida sobre a autenticidade dos comprovativos", adianta a PJ.

A falsificação de certificados COVID-19, os chamados certificados verdes, ou comprovativos de teste, tem sido uma das preocupações das autoridades. Com o reforço das medidas de proteção houve um ressurgimento das fraudes e a Check Point indica que o mercado negro voltou em força, em especial em grupos do Telegram.

Segundo dados da SPMS, já foram emitidos mais de 13,7 milhões certificados de vacinação e recuperação em Portugal. O processo de integração das doses de reforço e a validade de 9 meses tiveram problemas nos sistemas em Portugal que já terão sido ultrapassados.

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