Tendo em mente todos os utilizadores da Alexa que já lhe colocaram perguntas e não obtiveram respostas, a Amazon decidiu desenvolver um programa que pode ter a solução para o problema. A gigante do comércio eletrónico anunciou oficialmente o lançamento do Alexa Answers, uma plataforma que permite aos utilizadores ajudar a assistente virtual a aumentar o seu conhecimento geral.
Embora esteja disponível apenas para o mercado norte-americano, agora, de cada vez que um utilizador colocar uma pergunta à Alexa, a assistente virtual responderá indicando que a informação foi providenciada de acordo com um cliente da Amazon.
As respostas de quem participa no programa são submetidas através da plataforma Alexa Answers onde os utilizadores podem escolher, a partir de uma lista, que questão vão solucionar, com um limite máximo de 300 caracteres.
O programa teve o seu início em dezembro de 2018, se bem que de forma privada, estando restrito a um número limitado de clientes da Amazon. De acordo com Bill Barton, vice-presidente na secção informacional da Alexa, numa publicação feita no blog da Amazon, através da versão beta da plataforma, a empresa tinha já conseguido introduzir mais de 100.000 novas respostas.
De acordo com o website Fast Company, o programa pode ser uma forma de a Amazon melhorar a sua assistente virtual para que esta consiga competir com a sua rival: o Google Assistant. Ao contrário da Alexa, a aposta da empresa da Alphabet tem acesso aos milhares de milhões de páginas do seu motor de busca, conseguindo responder a uma maior variedade de questões.
Mesmo com a possibilidade de abusos da plataforma por parte dos utilizadores a pairar no ar, à semelhança dos milhares de reviews falsas encontradas no eBay e até em grupos do Facebook, a gigante do comércio eletrónico está confiante de que conseguirá lidar com os futuros problemas que encontrar. A Amazon recorrerá a filtros automáticos, os quais eliminarão não só discurso inapropriado, mas também questões políticas, e também à ajuda de editores humanos. Além disso a empresa espera conseguir manter "escondidas" as respostas de menor qualidade através de um sistema de votos.
Apesar de todo o entusiasmo da empresa em relação à sua nova plataforma, existe uma questão que pode vir a tornar-se problemática, pois, tal como avança o website Fast Company, os participantes da plataforma não conseguem verificar se informação que nela encontram é, de facto, fidedigna.
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