O mercado mundial de PCs voltou a registar uma subida entre os meses de abril a junho, face a igual período do ano passado, nas contas da Gartner e da IDC. Apesar do crescimento, este não é tão acentuado como o registado na comparação do primeiro trimestre, com as duas consultoras a indicarem a falta de componentes como o principal motivo para o abrandamento.
A IDC aponta uma subida de 13,2% para o segundo trimestre de 2021, comparativamente a 2020, traduzida na venda de 83,6 milhões de PCs em todo o mundo, no lugar dos 72,3 milhões registados no ano passado.
Embora o crescimento anual permaneça bastante elevado, baixou face ao aumento de 55,9% conseguido nos três primeiros meses deste ano e aos 25,8% registados no último trimestre de 2020.
"O mercado dá sinais confusos dúbios no que diz respeito à procura", refere Neha Mahajan, analista sénior na unidade de Devices and Displays da IDC. "Com as empresas a abrirem novamente, o potencial de procura no segmento comercial parece promissor. No entanto, também há indicadores iniciais de desaceleração da procura pelo lado do consumidor, à medida que as pessoas mudam as suas prioridades relativamente às despesas, após quase um ano de compras agressivas de PCs"
Já os resultados preliminares da Gartner apontam para uma subida anual de 4,6% no último trimestre completo, que resultou na venda de 71,6 milhões de unidades. Incluindo a comercialização de Chromebooks, que a consultora deixa de fora nas suas contas de PCs “tradicionais”, o aumento será de mais de 10%.
No top das fabricantes nada (ou pouco) de novo
Com mais ou menos uns pontos percentuais, pouco mudou nos valores mais importantes registados pelas principais fabricantes mundiais de PCs.
A Lenovo continua na dianteira do mercado de computadores pessoais, naquele que foi o seu quinto trimestre consecutivo de crescimento anual (3,6%), embora atrás do mercado geral de PCs, isto de acordo com os dados da Gartner. Isto porque as tabelas da IDC apontam para uma subida de 14,9% entre o segundo trimestre de 2020 e o segundo trimestre de 2021.
Com ligeiras diferenças, ambas as consultoras mostram a HP em segundo lugar, a Dell em terceiro e a Apple em quarto (no caso da IDC em Ex équo com a Acer).
Por regiões, e após um ano de procura “acentuadamente forte”, o mercado de PCs da EMEA entrou agora numa fase de transição, considera a Gartner, com as entregas a baixarem 1,9% na comparação com os meses de abril, maio e junho de 2020.
Já na Ásia-Pacífico, as vendas resultaram num crescimento anual de 16,5%, com os modelos desktop em destaque, face aos portáteis. Em contraciclo esteve o Japão, com uma queda de 22,4%, depois de terminada a primeira fase da iniciativa educacional GIGA, promovida pelo Governo local.
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