A IDC prevê que o mercado de headset para realidade virtual cresça 28,9% em 2021, uma previsão que leva em consideração as limitações à produção, que os fabricantes vão continuar a ter de gerir durante o resto do ano. Em 2025, a consultora acredita que este mercado vai valer 28,6 milhões de dólares, crescendo a uma taxa anual de 41,4%.
Regressando a 2021, e aos primeiros três meses do ano, as contas mostram que o número de headsets de realidade virtual expedidos pelos fabricantes para as lojas cresceu 52,4%, comparativamente aos números apurados para o mesmo período do ano passado.
A IDC atribui o crescimento na popularidade destes dispositivos a uma maior utilização deste tipo de gadgets em áreas como os jogos ou o fitness, que tem acabado por contribuir para desmistificar e mostrar o conceito, junto de um leque mais abrangente de consumidores. A consultora também relaciona o ganho de popularidade a factores como o preço, sublinhando aqui a aposta do Facebook, dono do Oculus VR, que têm tornado o produto mais acessível.
Os dispositivos com um design integral, como os Oculus Quest 2 ou o HTC Vive Focus, captaram a maior parte das vendas nestes três primeiros meses do ano, representando 82,7% das unidades expedidas. Entre as duas fabricantes, o maior destaque vai para a Oculus que, sozinha, captou quase dois terços do mercado.
A IDC sublinha, no entanto que se as coisas correm bem à empresa no mercado de consumo, no mercado empresarial a presença já não é tão sólida e o facto de não estar a vender na China pode vir a ter um impacto importante, já que está a deixar espaço para outros fabricantes, nomeadamente locais, tomarem esse negócio.
Os números da IDC já mostram aliás o crescimento acelerado de duas fabricantes chinesas no segmento, durante o trimestre. A DPVR, que acumulou um crescimento de 108,6% face ao ano anterior e a Pico, que cresceu 44,7%.
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