
O evento da Meta esta quinta-feira já deixou bons argumentos para ver o mercado de óculos inteligentes com outros olhos nos próximos meses e os números da IDC confirmam que muitos utilizadores vão mesmo entusiasmar-se com as novidades.
Este ano, as vendas de óculos inteligentes devem crescer 247,5%, num crescimento altamente impulsionado pelas novidades da Meta e de outros fabricantes, fazendo desta subcategoria a que mais se destaca no universo dos equipamentos de realidade aumentada ou realidade virtual (AR/VR).
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No total, a previsão de crescimento de equipamentos AR/VR é de 39,2%, para um total de 14,3 milhões de unidades, com a Meta a ser a empresa que mais se destaca com uma quota de mercado a rondar os 60,6% já no segundo trimestre do ano.
Veja as imagens dos novos óculos inteligentes da Meta
O sucesso, sublinha a IDC, deve-se tanto ao formato leve e discreto de alguns modelos, como à liderança na Realidade Mista, duas categorias que estão a “lançar as bases para os verdadeiros óculos de Realidade Aumentada no futuro”.
Logo a seguir à Meta, o destaque vai para a Xiaomi que consegue quase todo o poder que tem neste mercado graças às vendas na China. Conta com uma quota de 7,7%, que se deve principalmente aos recém-lançados óculos com IA da marca e aos já mais antigos Mija. A XREAL surge com 4,1%, a RayNeo com 2,7% e a Huawei com 2,6%.
A IDC prevê ainda que os gastos com aplicações, serviços e tecnologias relacionadas com dispositivos AR/VR aumentem este ano em 19,7%, para perto de 12 mil milhões de dólares. A maior parte destes gastos têm estado centrados em jogos como Animal Company, Beat Saber e Gorilla Tag. Mas em termos de horas de utilização a liderança é do YouTube.
“À medida que mais marcas e canais surgem, a consultora antecipa que o mercado cresça substancialmente, com volumes de hardware que vão atingir 43,1 milhões em 2029”, a uma taxa anual de crescimento composta de 31,8%. Os óculos sem ecrã vão continuar a liderar o mercado, e a ser uma porta de entrada para experiências com IA. Os headsets e os óculos com ecrã também vão manter relevância.
O futuro próximo será marcado pela curiosidade em relação aos dispositivos com IA, que ainda são uma novidade com poucas opções e difícil de comprar, cenários que se alteram nos próximos meses.
“A conscientização dos consumidores e a disponibilidade de óculos com IA e ecrãs permanecem baixas, mas isso mudará à medida que a Meta, a Google e outras empresas lançarem produtos nos próximos 18 meses”, destaca Jitesh Ubrani, da IDC.
Segundo o mesmo responsável “o que impulsionará ainda mais essa evolução será a expansão dos canais de distribuição, à medida que marcas de óculos, óticas e retalhistas de eletrónica aumentam a disponibilidade e a conscientização.”
Esta evolução vai abrir o leque de utilizadores interessados em realidade aumentada e virtual, para além do gaming e das geografias onde já há interesse pela tecnologia.
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