"Este é um primeiro passo importante que permitirá um dia que a nossa tecnologia ajude muitas pessoas", declarou a empresa californiana na rede social Twitter, acrescentando que "o recrutamento para ensaios clínicos ainda não está aberto".
A Neuralink concebe dispositivos para implantar no cérebro e comunicar com computadores diretamente através do pensamento.
O objetivo inicial é ajudar as pessoas paralisadas ou que sofrem de doenças neurológicas. A startup pretende depois tornar estes implantes suficientemente seguros e fiáveis para serem utilizados e "equipar" os cérebros com capacidade informática.
Para Elon Musk, estes chips deviam permitir à humanidade alcançar uma "simbiose com a inteligência artificial (IA)", de acordo com uma intervenção na conferência anual da empresa, em 2022.
O bilionário disse temer que os sistemas de IA possam ultrapassar os humanos e assumir o controlo.
Em março, fundou a X.AI, uma nova empresa especializada em IA, presumivelmente para rivalizar com a OpenAI, a empresa que concebeu o ChatGPT, um programa bem sucedido de IA capaz de interagir com humanos e produzir todo o tipo de textos a pedido.
De recordar que em março, a Food and Drug Administration terá apontado um conjunto de problemas sérios que a Neuralink precisava de resolver antes de poder avançar para a fase de testes da sua tecnologia de implantes cerebrais em humanos e negado na altura o pedido.
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