 
    A Microsoft oficializou os seus primeiros processadores personalizados e integrados dedicados à inteligência artificial. O primeiro é o chip de IA, o Microsoft Azure Maia AI Accelerator, que vai juntar-se ao Azure Cobalt, um processador baseado na arquitetura Arm. O objetivo deste novo hardware é aumentar a sua capacidade de computação na cloud.
A gigante tecnológica diz que estes dois chips representam a última peça do puzzle em entregar um sistema de infraestrutura totalmente construída e personalizada pela Microsoft, desde as escolhas do silício, software, servidores, assim como as próprias estruturas dos servidores (racks) e sistemas de refrigeração. A fabricante diz que todo o sistema foi desenhado de cima a baixo, podendo ser otimizado para as necessidades de processamento dos seus clientes.
 
 Esta é mais uma tentativa da Microsoft mergulhar no mundo do hardware, depois de tentativas anteriores de lançar equipamentos físicos em nome próprio, embora com componentes de terceiros: desde os tablets e computadores Surface, os smartphones Windows Phone e diferentes gerações das consolas Xbox que continuam a viver à sombra dos concorrentes diretos.
Com o sucesso que a Apple registou com os seus processadores personalizados, baseados em tecnologia Arm, abriu-se uma nova corrida ao hardware, onde as principais fabricantes Intel e AMD, contam agora com a Qualcomm e NVidia. Até aqui, a Qualcomm e a Microsoft tinham um acordo de exclusividade válido até 2024, para que a fabricante criasse uma arquitetura baseada em ARM para o Windows. Mas depois do acordo exclusivo expirar, a Microsoft quer encorajar outras fabricantes a entrar no mercado e não ficar apenas dependente da Intel ou de apenas um único fabricante de processadores. E por isso o reforço na AMD e a chegada ao mercado da NVidia para enfrentar o crescimento da Apple com os seus chips personalizados, cuja terceira geração foi recentemente anunciada.
 
 Relativamente à nova proposta de silício construído in-house, o Microsoft Azure Maia é um chip concebido para executar formação e inferência baseadas na Cloud para workloads de IA, tais como modelos OpenAI, Bing, GitHub Copilot e ChatGPT. Já o Microsoft Azure Cobalt é um chip cloud-native baseado na arquitetura Arm otimizada para desempenho, eficiência energética e custo-benefício para workloads de uso geral.
Foi também anunciado o sistema Azure Boost, que torna o armazenamento e a rede mais rápidos, transferindo os processos dos servidores anfitriões para hardware e software criados especificamente para o efeito.
 
 Além dos novos chips personalizados, a Microsoft quer expandir as suas parcerias com os fornecedores de silício para oferecer opções de infraestrutura aos seus clientes. Isso inclui a adição de máquinas virtuais aceleradas com AMD MI300X ao seu supercomputador Azure. Estas são projetadas para acelerar as cargas de processamento de IA generativo.
Por fim, a sua nova série de máquinas virtuais NC H100 v5, têm como base os GPUs H100 da Nvidia, com o objetivo de oferecer maior desempenho, fiabilidade e eficiência para a formação de IA de médio alcance e IA generativa.
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