
Criar avatares mais realísticos e próximos dos humanos é o grande objetivo da Meta. Apesar da inteligência artificial ter tomado conta da agenda de investimento da empresa de Mark Zuckerberg, os planos ambiciosos para o metaverso ainda não foram esquecidos. Até porque os investimentos da Meta, através da Reality Labs, na última década ainda estão longe de darem os frutos pretendidos.
A Meta tem vindo a apostar na realidade virtual da linha de óculos Quest, assim como a realidade aumentada com os Ray-Ban, tendo apresentado recentemente novos modelos e funcionalidades inteligentes. Os avatares ou personagens digitais, que servem de representação dos utilizadores nos palcos virtuais do metaverso continuam na agenda da empresa. Em dezembro tinha anunciado um modelo de IA para criar avatares mais realistas. Agora está a pagar aos utilizadores para que sirvam de modelo na captura de movimentos faciais.
Segundo o Business Insider, depois das perdas nos investimentos no metaverso, 2025 poderá ser o ano do “vai ou racha” na continuação na aposta do metaverso. Para a construção de avatares mais realistas, pretende gravar as expressões faciais dos utilizadores, enquanto riem, choram ou simplesmente conversem. Trata-se do Project Warhol, que está a ser liderado pela Appen para o Reality Labs. E está a pagar 50 dólares à hora a cada pessoa que aceite participar nas gravações.
Depois dos avatares em forma de personagens animadas, que pareciam de videojogos, a Meta foi parodiada por querer utilizar estas representações dos utilizadores durante reuniões de negócios em espaços virtuais no metaverso. Agora procura criar avatares o mais realístico possível através da captação dos movimentos faciais. O Project Warhol pretende assim criar representações reais dos humanos nas experiências de realidade virtual e aumentada.
O projeto pretende treinar os Codec Avatares, onde a presença virtual pretende ser indistinguível da realidade durante as interações no metaverso. Para participar no programa, os candidatos têm de ter mais de 18 anos e aceitar participar nas sessões de captura facial.
É ainda referido que o projeto é dividido em dois estudos, “movimentos humanos” e “conversas em grupo”, que começam em setembro na unidade de investigação da Meta em Pittsburgh. No primeiro, os participantes são gravados a imitar expressões faciais, a ler e a executar gestos com a mão. Nas conversas de grupo são junta duas ou três pessoas para conversarem entre si e a executarem algumas atividades. Os investigadores procuram registar conversas naturais, expressões e gestos para melhorar as animações dos avatares.
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