Entre janeiro e setembro deste ano a eletrónica de consumo registou uma quebra de 4,7% nas vendas. Esta é uma das conclusões do estudo da consultora GfK, o GfK Temax, realizado em 41 países, incluindo Portugal, com dados dos primeiros nove meses de 2019.
"Apesar de um ligeiro crescimento de 0,8%, no terceiro trimestre do ano, os bens de eletrónica de consumo registaram uma quebra de 4,7% nas vendas, de janeiro a setembro deste ano". A análise é feita pela GfK no comunicado que acaba de enviar às redações, no qual destaca ainda outro decréscimo, e ainda mais acentuado: o da fotografia, neste caso de 13,1%.
Por oposição, surge a categoria dos grandes eletrodomésticos, que assinala o maior crescimento nas vendas (5,9%), com uma faturação de 251 milhões de euros, de janeiro a setembro de 2019. E são os produtos de encastre que continuam a ter um melhor desempenho que os de instalação.
Telecomunicações: setor que mais fatura mas que menos cresce
A categoria das telecomunicações é a que menos cresce (0,8%), apesar de ser a que mais fatura, com 745 milhões de euros de receitas. E numa altura em que o mercado dos wearables está a aumentar, a consultora destaca a sua "excelente performance", que contrasta com a dos telemóveis sem funções smart, continuando a desenhar a sua curva de declínio e perdendo cada vez mais para os smartphones.
Já no que diz respeito às tecnologias de informação o destaque vai para os computadores portáteis que apresentaram uma tendência positiva, com particular incidência para o segmento gaming. De acordo com os dados da GfK, a categoria registou um aumento de 2,9% nas vendas e uma faturação de 361 milhões de euros, apesar de terem registado uma quebra de 1,5% no terceiro trimestre do ano.
Depois de várias quebras na faturação registada nos últimos trimestres, pequenos eletrodomésticos registam aumentam de 0,1% nas vendas
A GfK refere ainda que durante este período aspiradores, ferros, preparação de alimentos e máquinas de café "cresceram bem e acima da média do ano". No acumulado, os três primeiros trimestres do ano registam um crescimento de 2,7% nas vendas, com uma faturação de 198 milhões de euros.
Quanto à categoria de equipamentos de escritório e consumíveis, foram as calculadoras que revelaram uma performance muito positiva no terceiro trimestre, "alavancada pelo regresso às atividades escolares", expica a consultora. Ainda assim, a categoria registou um decréscimo de 2,2% nas vendas, "impulsionado pela queda das vendas dos equipamentos de impressão, impressoras e multifuncionais". Apesar destes números, no acumulado dos três primeiros trimestres do ano a categoria apresenta um aumento de 2,3% nas vendas, com uma faturação de 79 milhões de euros.
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