A Diretiva Operacional Vinculativa 17-01 do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) indicava que as agências, funcionários do governo e militares tinham 90 dias para desinstalar o antivírus da empresa russa, acusada de ajudar o governo de Putin a espiar os EUA através do software.

Apesar da Kaspersky afirmar, repetidamente, que não tem qualquer vínculo com o governo russo e que nunca esteve envolvida em ciberespionagem, a proibição foi regulamentada na semana passada.

Em comunicado, a empresa de cibersegurança, anunciou que vai lutar contra esta decisão que afirma como “inconstitucional e baseada em fontes públicas subjetivas e não técnicas como artigos de imprensa, declarações e rumores não confirmados e muitas vezes anónimos”.

A Kaspersky refere que, apesar da “disponibilidade em colaborar a revisão do DHS”, não teve acesso aos “processos legais para refutar as alegações infundadas que deram origem à Diretiva” e, como resultado, tanto a reputação da empresa como as suas vendas nos EUA têm sofrido danos “indevidos”.

Com este recurso, a Kaspersky Lab espera “reparar os danos causados às suas operações comerciais, aos seus colaboradores nos Estados Unidos e aos seus parceiros comerciais com sede nos Estados Unidos”, pode ler-se no mesmo documento.