Os investigadores ainda não desenvolveram medicamentos telecomandados, mas esse é um dos objetivos das investigações que estão a ser feitas. Um grupo de cientistas israelitas e alemães desenvolveu um nano-sistema de propulsão, tão pequeno e tão eficaz que será capaz de ter um nível de precisão até aqui pouco comum na ciência.



Estes nanorobots, como são apelidados, são controlados a partir do exterior e através de influência magnética. Os elementos que têm apenas alguns nanometros conseguem alegadamente navegar por entre estruturas físicas como glóbulos vermelhos e vírus. São tão reduzidos que conseguem ser 100 vezes menores do que uma célula de sangue.



Para já o robot que tem uma estrutura semelhante a um parafuso e que é composto por sílica e níquel, ainda só foi testado num tipo de gel que apesar de representar bem a estrutura do sangue humano, acaba por não ser igual.



Com “veículos” tão precisos uma das possibilidades que vai ser explorada é a de criar medicamentos telecomandados – usar pequenas doses para atingir apenas “as” células.



Existem alguns casos em que os órgãos são tão frágeis que algumas tentivas de cura podem acabar por danificar ainda mais o elemento – como os olhos. Mas com estes nanorobots seria possível entregar medicamentos no local onde ele é de facto necessário.



Nos primeiros testes conduzidos os cientistas ficaram surpreendidos com a velocidade que os propulsores conseguem atingir.



Os interessados podem ler com mais pormenor o estudo publicado sobre os avanços na nanorobótica a favor da medicina.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico