A inteligência artificial é usada num número cada vez maior de áreas e a saúde é uma daquelas em que o recurso à tecnologia tem proliferado, para diversos fins. Um dos domínios onde os resultados alcançados parecem altamente promissores é no diagnóstico do cancro da mama.
Um artigo publicado pelo Financial Times, relata a experiência de vários hospitais na Hungria, onde o recurso à IA tem vindo a ser usado com sucesso, para identificar situações de cancro, inclusivé, em casos não diagnosticados nos exames conduzidos por humanos.
Como relata o jornal, pelo menos cinco hospitais e clínicas húngaras trabalham com programas de diagnóstico que recorrem à inteligência artificial desde 2021, num programa de sucesso que já inspirou práticas clínicas idênticas noutros países europeus, como Inglaterra, Escócia ou Finlândia.
Um estudo publicado no ano passado, realizado a partir de dados obtidos por programas em funcionamento na Hungria e no Reino Unido, detalhava as conclusões dos testes realizados à análise de imagens de exames com IA, em mais de 280 mil casos.
Além da precisão no diagnóstico (a rondar os 90%), concluiu-se também que a inteligência artificial é mais rápida na análise aos resultados dos exames. Pode reduzir até 44% o tempo necessário para essa análise. Sugere-se por isso, que a adoção deste tipo de tecnologia permitiria reduzir significativamente a carga burocrática dos profissionais de saúde que fazem estes exames, com claras vantagens.
Nem o estudo, nem os médicos contactados na reportagem, consideram que a IA alguma vez possa substituir completamente os profissionais de saúde nestas tarefas de diagnóstico. O que uns e outros concordam é que a tecnologia pode fornecer uma segunda opinião de forma rápida e fiável, melhorando o tempo e a qualidade do diagnóstico.
Um dos médicos ouvidos pelo FT na reportagem refere, por exemplo, que os programas de IA no apoio ao diagnóstico, podem ajudar a prevenir o erro humano causado por fadiga em turnos mais longos. Outro, indica que usou a tecnologia em alguns dos casos mais complexos da sua carreira, onde existiram dificuldades de diagnóstico, e o software nunca falhou na identificação correta do problema.
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