É verdade que o Spot saltou do laboratório para o “mundo do trabalho” em novembro do ano passado, mas estava apenas disponível para algumas organizações, entidades do Governo ou autoridades. Agora, a Boston Dynamics revelou que a estrela canídea já está disponível para venda generalizada, e que custa 74.500 dólares.
De acordo com a empresa norte-americana, o Spot já pode ser comprado por empresas, programadores e até instituições de ensino, com um limite de dois robots por cada cliente. Para já, o cão-robot está apenas a ser vendido online nos Estados Unidos, embora a empresa tenha intenções de expandir as vendas para o mercado internacional ainda neste ano.
Além de um kit que inclui tudo o que o próximo “dono” do cão-robot necessita para mantê-lo em bom funcionamento, estão também disponíveis múltiplos add-ons, como baterias adicionais, LiDARs ou um serviço premium de apoio, com preços que vão desde os 1.200 aos 34.5700 dólares.
O cão-robot está preparado para realizar missões de recolha de dados e monitorização em diferentes tipos de ambientes, desde campos agrícolas a parques citadinos, passando ainda por estaleiros de construção civil ou ambientes considerados demasiado perigosos para seres humanos.
A Boston Dynamics explica ainda que através quem adquiriu o Spot durante o Early Adopter Program, o período em que o autómato ainda não estava para venda ao público, conseguiu adaptar o autómato às necessidades das suas empresas. Por exemplo, uma equipa do Jet Propulsion Lab da NASA conseguiu usá-los para desenvolver tecnologias autónomas de comunicação numa competição do Defense Advanced Research Projects Agency nos Estados Unidos.
Recorde-se que o Spot já ganhou várias "profissões" ao longo do Early Adopter Program e a mais recente foi a de guardador de rebanhos nas quintas da Nova Zelândia. O Spot está também a ser utilizado pelas autoridades em Singapura para assegurar que a população está a cumprir as normas de distanciamento social em espaços públicos. O robot está a patrulhar parques e a transmitir mensagens através dos seus altifalantes para informar os transeuntes das regras que devem seguir.
Ainda em novembro do ano passado, a Polícia de Massachusetts testou a criação da Boston Dynamics para verificar se era capaz de ajudar os humanos em “ambientes potencialmente perigosos”. No entanto, a aplicação não agradou totalmente à Americian Civil Liberties Union Foundation.
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