As competições de automóveis elétricos ainda não estão ao nível das principais provas como a Fórmula 1. Mas os avanços tecnológicos continuam a melhorar os veículos da Fórmula E e a torná-los bem mais rápidos e seguros. Um novo veículo, construído pela GENBETA, acaba de escrever o seu nome no famoso livro dos recordes do Guinness como o mais rápido da Fórmula E. O automóvel ultrapassou os 218 km/h, esmagando o anterior registo em 55 km/h mais rápido.
O registo foi feito pelo piloto Jake Hughes da NEOM McLaren, no circuito de interior de E-Prix em Londres, numa demonstração realizada antes da final da nona temporada da competição.
De salientar que a Fórmula E está a ser disputada pela terceira geração de veículos elétricos, considerado um grande salto tecnológico. O modelo da GENBETA consegue regenerar até 40% da energia necessária para completar a corrida.
Veja na galeria imagens do veículo de Fórmula que bateu o recorde de velocidade
Os veículos Gen3 estão a ser considerados mais competitivos, pela possibilidade de os pilotos conseguirem fazer ultrapassagens em locais mais apertados, onde na geração anterior não era possível. E isso tem cativado os fãs desta competição, uma vez que existe mais variedade de vencedores a cada corrida e muita emoção com as constantes ultrapassagens.
O recorde de Jake Hughes foi registado frente ao piloto Lucas di Grassi da Mahindra Racing, numa versão modificada do formato “duels” da Fórmula E, usada para qualificação. Foi dada a oportunidade a cada um para registar a velocidade mais rápida na porção interior da pista. Ambas bateram o recorde anterior apenas nas três tentativas de treino, antes dos registos oficiais. Ficou demonstrado a potência do novo automóvel, considerando que nenhum dos pilotos havia previamente conduzido o modelo da BENBETA, destaca o Engadget.
Este modelo tem diversas modificações que o tornam mais rápido e potente em relação aos veículos Gen3 utilizados nas provas oficiais. Tem 400 kW de potência face aos 350 kW utilizados nas provas. E toda essa potência é gerada na tração às quatro rodas, com a ativação do kit de powertrain frontal para dar mais tração ao automóvel durante a aceleração.
E o veículo demonstrou a capacidade de tração às quatro rodas para um monolugar de competição, provando ser possível a sua adoção pela Fórmula E. O veículo apresenta ainda pneus mais suaves e toda uma aerodinâmica do seu corpo, com alguns elementos impressos em 3D.
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