A Apple está a trabalhar numa versão mais avançada e conversacional do assistente digital Siri, com o objetivo de competir com tecnologias como o ChatGPT da OpenAI e outros sistemas de inteligência artificial (IA), que usará modelos de linguagem de grande escala (LLM), permitindo interações mais naturais e respostas a pedidos mais complexos de forma ágil.

A nova versão do assistente, abrangida pela recentemente laçada plataforma Apple Intelligence, é conhecida internamente como "LLM Siri", segundo informação avançada pela Bloomberg, citando fontes próximas.

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Apesar de ainda estar numa fase inicial de desenvolvimento, a Apple já estará a testar a nova tecnologia em iPhones, iPads e Macs, numa aplicação separada que eventualmente substituirá a interface Siri atual. A expectativa é que o lançamento aconteça em 2025, como parte das atualizações iOS 19 e macOS 16, embora o cronograma possa sofrer alterações, refere a Bloomberg.

A evolução do Siri insere-se na estratégia da Apple para reforçar a sua posição no campo da IA. Enquanto a Apple Intelligence trouxe melhorias principalmente cosméticas ao assistente, como um novo interface luminoso e a possibilidade de digitar comandos, o LLM Siri será uma transformação mais significativa.

O objetivo é que o assistente use IA de última geração para interagir de forma mais humana e executar tarefas semelhantes às apresentadas pelo ChatGPT ou pelo Google Gemini, mas com um foco maior na integração com o ecossistema Apple.

Além disso, o novo Siri beneficiará de tecnologias como App Intents, que permitem um controlo mais preciso de aplicações de terceiros, e funcionalidades avançadas de escrita e resumo de texto.

Enquanto isso, já se sabe que a empresa planeia avançar com melhorias intermédias no Siri com o iOS 18, utilizando uma versão inicial dos seus modelos de linguagem para otimizar comandos mais simples e tornar o assistente mais conversacional.

Na maior mudança, a gigante tecnológica pretenderá não apenas atualizar o Siri, mas redefinir a interação entre humanos e máquinas, nota a Bloomberg.