O passado mês de julho foi considerado o mais quente de sempre, segundo os dados de satélite do Copernicus, ficando marcado por ondas de calor e incêndios por todo o mundo. Ainda não se fez um balanço a agosto para entender se conseguiu superar o mês anterior, mas o certo é que os fogos continuam a lavrar terreno na União Europeia.
No balanço feito a 29 de julho, o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) reportou que 234.516 hectares de terra da União Europeia tinham ardido durante 2023. Exatamente um mês depois, a 29 de agosto, estima-se que o número tenha duplicado, chegando a 443.633 hectares de área ardida na União Europeia.
A ESA destacou os incêndios florestais devastadores, ocorridos sobretudo na Grécia, Itália, Espanha, Portugal, Argélia, Tunísia e Canadá. A Grécia chegou mesmo a bater recordes de emissões de carbono devido aos incêndios de julho.
E nos incêndios do Canadá, o fumo chegou mesmo a atravessar o Atlântico e chegou a Portugal. As imagens de satélite mostraram como o paraíso do Havai foi transformado num inferno devido ao devastador incêndio na ilha de Maui.
Veja na galeria as imagens de satélites e dados sobre os incêndios de agosto:
Em Portugal, o incêndio de Odemira foi um dos piores registados este ano, estimando-se que tenha afetado cerca de 7 mil hectares, obrigando à retirada de 1.424 pessoas das zonas mais perigosas. Segundo o Fogos Online e o Fogos.pt, estão dois incêndios em resolução, em Viana do Castelo e Monchique, em Faro, à data de hoje.
O IPMA colocou hoje, como zonas de perigo muito elevado de incêndio, mais de 90 concelhos dos distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Beja e Faro. E 50 concelhos de nove distritos foram colocados em perigo máximo de incêndio: Vila Real, Bragança, Viseu, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro nesta terça-feira. Alguns concelhos vão manter-se em alerta até pelo menos sábado, devido às condições meteorológicas.
A ESA estima que em Portugal, durante 2023, os incêndios tenham sido responsáveis por 28.876 hectares de terra ardida, números ainda assim muito abaixo da média anual que é 97.081 hectares. Portugal registou os piores incêndios entre agosto de 2016 e outubro de 2017.
Veja na galeria as imagens do incêndio em Odemira:
Na análise da ESA, o aumento das temperaturas globais e a crescente frequência de eventos climáticos extremos conduziram a um pico de incêndios florestais em todo o mundo. Países como a Grécia e a Itália já sofreram o impacto devastador das chamas em larga escala.
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