Num mercado repleto de FPS de guerra, como Call of Duty ou Battlefield, assim como ficção científica como Halo, Immortals of Aveum pretende explorar o género num mundo de fantasia, em que as habituais armas de fogo são trocadas por magias coloridas. Este é o primeiro jogo da Ascendant Studios, mas o estúdio tem uma equipa composta por muitos veteranos que trabalharam em Call of Duty e Dead Space, que procuram dar alguma frescura ao género.
O jogador encarna Jak, um jovem que descobre ter a capacidade de utilizar os três tipos de magias no mundo de Aveum, uma habilidade atribuída aos chamados Triarch Magnus. O mundo trava uma guerra milenar, a chamada Everwar, começando por cinco reinos, mas atualmente apenas duas grandes potencias mantêm o conflito.
Veja na galeria imagens de Immortals of Aveum:
Ao todo, a personagem vai aprender a utilizar 25 magias, distribuídas por três cores: vermelha, azul e verde. Cada cor representa um conjunto de ataques para as diversas situações. A vermelha dispara magias explosivas e a curta distância, semelhante a uma caçadeira. A azul oferece uma maior precisão a alvos à distância, semelhante a uma espingarda. Por fim, a verde tem uma maior cadência de disparo, embora com menos dado, equivalendo-se a uma espécie de metralhadora.
O estúdio criou uma dinâmica para o seu sistema de magias, uma vez que determinados inimigos podem ser resistentes a uma cor, mas vulneráveis a outra. O jogador tem de observar se estes têm um escudo de determinada cor e disparar as magias que correspondam. O mesmo para os puzzles que surgem ao longo do caminho da personagem, entre interruptores que devem ser ativados rapidamente pelas cores assinaladas. Também há desafios de manipulação de objetos no cenário para ultrapassar obstáculos.
O jogo tem elementos de RPG, em que a personagem ganha experiência com os inimigos que elimina, as arcas de tesouros que abre ou objetivos da história concluídos que podem ser utilizados numa árvore de talentos das três habilidades. São cerca de 80 habilidades ativas e passivas que pode melhorar, desde executar mais dano com determinada magia ou receber menos dado usando o escudo.
Apesar da história ter um foco linear, o estúdio incentiva os jogadores a explorar cada recanto do cenário à procura de melhores braceletes mágicas que melhoram as habilidades, assim como anéis e pulseiras que completam o setup da personagem. Estes podem ser melhorados em forjas espalhadas pelo jogo ou destruídos para se obter matérias-primas para construir outros mais eficazes.
A estrutura de Immortals of Aveum pretende ser mais dinâmica, incentivando os jogadores a regressarem a locais anteriores sempre que desbloqueiam uma nova habilidade, dando acesso a um caminho anteriormente trancado. São elementos que lembram a estrutura do género metroidvania.
Um dos pontos a ter em conta com este novo lançamento do catálogo da EA Originals é a utilização do motor gráfico Unreal 5.1. Este é um dos primeiros jogos lançados com a nova versão da tecnologia da Epic Games, prometendo um “festival” pirotécnico no que diz respeito aos efeitos dos disparos das magias, das partículas e escala dos cenários. Todo o jogo pretende oferecer um ambiente cinematográfico, com tom épico à ação, mas também à narrativa.
E apesar de ser o primeiro jogo do estúdio, Immortals of Aveum conta com um elenco de atores conhecidos. A atriz Gina Torres, estrela da série de ficção científica Firefly não é estreante nos videojogos, tendo também participado em Destiny. Já o protagonista Jak é assumido pelo jovem ator Darren Barnet de American pie.
Para fãs de jogos do género FPS, com uma premissa de fantasia original, Immortals of Aveum chegou hoje às lojas para o PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Fortnite toma de assalto Counter-Strike 2 e Valorant com o novo modo Ballistic -
App do dia
Nintendo Music traz 40 anos de bandas sonoras dos jogos para o smartphone -
Site do dia
Europa Clipper inspira nova banda desenhada sobre astrobiologia da NASA -
How to TEK
Mude o assistente do Waze para a vozes do Venom e Eddie Brock
Comentários