Durante o período de confinamento da pandemia de COVID-19, os robots de entregas ganharam popularidade, permitindo levar bens, como comida, medicamentos e outros produtos, às pessoas, seja pelo ar, com drones, ou pela terra. A Ottonomy é uma das empresas que está a apostar nesta área e aproveitou a CES 2022 para dar a conhecer mais sobre a sua frota de robots autónomos de entregas.

Os Ottobots foram concebidos para serem utilizados tanto em ambientes interiores como exteriores e, ainda em dezembro do ano passado, chegaram ao Aeroporto Internacional de Cincinnati, onde, durante a época festiva, ajudaram a levar produtos aos passageiros que estavam à espera de apanhar os seus próximos voos.

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Os robots da Ottonomy passaram por um período de testes-piloto durante o início da pandemia em 2020. Segundo a Ottonomy, os testes iniciais e o feedback recebido pelos utilizadores foram essenciais para desenvolver o programa de implementação da tecnologia.

Mas como é que funcionam os Ottobots? De acordo com a empresa, tudo começa quando o utilizador faz um pedido, seja numa loja, supermercado ou restaurante. Os robots, guiados por um mapa digital da área onde estão a operar, deslocam-se até ao local de recolha, onde recebem os produtos, que são acondicionados no seu interior.

Veja os Ottobots em ação

A partir daí, os Ottobots vão ao encontro do utilizador que fez o pedido, recorrendo ao seu mapa digital, que é constantemente atualizado, para encontrá-lo. Além disso, os autónomos estão equipados com tecnologia, incluindo sensores LiDAR, que permite que naveguem por espaços movimentados, com por exemplo um centro comercial, sem que esbarrem contra pessoas ou estruturas pelo caminho.

Para já, o foco da empresa está na implementação dos robots em várias localizações nos Estados Unidos, incluindo uma parceria com a ARO, uma empresa especializada na gestão e suporte de operações na área da robótica, ao longo dos próximos 18 meses. Além disso, a tecnológica avança que vai levar a cabo testes piloto adicionais dos Ottobots em Nova Iorque e que a sua tecnologia está já a ser avaliada por várias retalhistas um pouco por todo o mundo.