A partir de 2024, o USB-C vai tornar-se o padrão de carregamento para todos os dispositivos eletrónicos, de smartphones a tablets e auscultadores, na União Europeia (UE). Mas o carregador universal não é a única mudança na “calha”. Este mês, o Parlamento Europeu e o Conselho da UE chegaram a um acordo provisório que prevê alterações às regras europeias sobre baterias.
De acordo com o acordo, que segue uma proposta apresentada pela Comissão Europeia em 2020, as regras aplicam-se a todos os tipos de baterias vendidas na União Europeia, sejam elas portáteis, industriais e para veículos elétricos, incluindo trotinetas e bicicletas.
O acordo detalha que as baterias portáteis, como aquelas que se podem encontrar em smartphones, têm de ser desenhadas de modo a que possam ser facilmente removidas e substituídas pelos consumidores, sendo esta uma medida que passaria a ser implementada três anos e meio depois da legislação correspondente entrar em vigor.
Para lá das baterias portáteis, as industriais e aquelas que são concebidas para veículos elétricos terão de incluir obrigatoriamente uma etiqueta informativa, com um código QR e com dados sobre capacidade, durabilidade e composição química, e uma declaração acerca da sua pegada carbónica. Será também necessário que estes tipos de baterias tenham um “passaporte digital” com informação detalhada.
Entre as medidas previstas pela regulação incluem-se também metas para a recolha de baterias, que, no caso das baterias portáteis, deverá atingir os 45% em 2023, os 63% em 2027 e os 73% em 2030, assim como para a percentagem de metais reciclados a incluir em novas baterias.
Até 31 de dezembro de 2020 a Comissão Europeia vai determinar se é viável a eliminação gradual de baterias portáteis não-recarregáveis. Para que o acordo entre em vigor, o Parlamento Europeu e o Conselho da UE terão de o aprovar formalmente.
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