Enquanto a concorrência lança smartphones dobráveis há vários anos, um futuro “iPhone Fold” da Apple permanece no campo das especulações. A esta, a marca da maçã soma agora uma nova: a chegada de dispositivos com ecrã extensível.
Consta que a Apple tem trabalhado em diversos protótipos de telefones dobráveis, embora nenhum produto tenha sido apresentado até agora. Mas, e se a aposta na “flexibilidade móvel” fosse outra e a empresa de Cupertino estivesse focada num tipo de inovação diferente? É o que parece indicar um pedido de patente intitulado "Stretchable Display".
O pedido de patente é relativamente conciso, contendo apenas 22 páginas e 13 imagens, mas detalha especificamente um ecrã com uma “parte extensível com ilhas de pixéis rígidos hermeticamente fechadas”, relata a publicação Apple Insider.
Clique para ver algumas das imagens no novo pedido de patente da Apple
Embora não forneça muitos exemplos de aplicações práticas, sugere que a tecnologia pode ser usada numa ampla gama de dispositivos, desde laptops e telefones até wearables, como relógios de pulso e pingentes.
Muitos especialistas acreditam que a versatilidade dos ecrãs extensíveis pode torna-los ainda mais práticos do que os dobráveis, permitindo, por exemplo, um iPhone com uma tela interna dobrável e uma externa extensível.
Outro aspeto notado na patente é que lista um número invulgarmente elevado de inventores, 55 (normalmente o número varia entre 1-10). Muitos deles estão baseados na Califórnia ou em Taiwan, onde estão localizados os centros de pesquisa da Apple.
As especulações sobre um possível “iPhone Stretchable” e/ou “iPhone Fold” juntam-se assim aos rumores da futura existência de um iPad dobrável - poderia substituir o iPad mini em 2026 - e até de um MacBook Pro dobrável, além da possibilidade de um Apple Watch com um ecrã que envolveria todo o pulso.
Nisto tudo, é importante lembrar que os pedidos de patente são apenas um passo inicial que não garante a futura produção da tecnologia. A Apple regista milhares de patentes todos os anos e a maior parte não se transforma numa realidade comercial.
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