Com a chegada ao mercado da linha Galaxy Note 10, a especialista em reparações iFixit deitou-lhe as mãos e esmiuçou-o para compreender se o equipamento premium da Samsung é de reparação fácil. As conclusões da empresa são perentórias: o equipamento está longe de ser fácil de desmontar e trocar os seus componentes, embora note que os mesmos são modelares e possíveis de serem trocados.
A nota de apenas 3 em 10 prende-se, porém, com o facto de tudo estar colado no seu interior, e descolar significa um aumento de probabilidade de estragar algum componente adicional.
Pior mesmo é lidar com as tampas compostas por vidro frágil na traseira que são coladas e podem-se partir nos primeiros momentos de desmontagem. O acesso à bateria, um dos principais componentes passíveis de serem substituídos, revelou-se penoso, segundo a especialista, por estar mais colada que nunca, e cercada de cabos interconectados pela placa-mãe que é preciso lidar.
Outro aspeto muito negativo salientado é que para trocar o ecrã, em caso de quebra, requer desmanchar praticamente todo o equipamento ou trocar metade dos componentes do mesmo que estão “agarrados” ao vidro, como por exemplo o sensor biométrico de impressões digitais.
O “único” aspeto realmente positivo foi a utilização de parafusos Phillips para prender os componentes e as tampas.
Recentemente o DxOMark fez o teste às câmaras do equipamento, catapultando-o para o topo da tabela dos mais bem classificados, acumulando uns excelentes 113 pontos na média geral, batendo o rival Huawei P30 por um ponto.
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