O metaverso está em voga e, hoje, são várias as plataformas online que para lá caminham, dando aos utilizadores a possibilidade de criarem versões digitais de si próprios. Mas, ainda antes de o metaverso andar "na boca do mundo" online, os Bitmoji ajudaram a dar um “empurrão” na popularidade dos avatares nas redes sociais, com o Snapchat a afirmar-se como uma das primeiras plataformas a fazer uso deles.
Originalmente, estes avatares nasceram como parte da Bitstrips, uma plataforma que permitia criar pequenas bandas desenhadas personalizadas, em 2007. Sete anos mais tarde surgiu a Bitmoji, uma versão da Bitstrips adaptada ao universo mobile, que foi comprada em 2016 pelo Snapchat, sendo integrada na app.
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Ao longo dos últimos anos, os avatares do Snapchat foram sendo integrados em várias funcionalidades da app. Em 2018, por exemplo, os Bitmoji “saltaram” para o mundo real, passando a fazer parte da funcionalidade de realidade aumentada World Lenses.
Ainda nesse ano, os Bitmoji chegaram às Stories do Snapchat e em 2019 a Snap lançou o Bitmoji for Games, um SDK (Software Development Kit) que dá a developers de jogos a possibilidade de ligarem os jogadores aos seus avatares.
Em 2021, os Bitmoji passaram a ter versões 3D de corpo inteiro, com um design que trouxe um vasto conjunto de possibilidades de personalização dos avatares: de roupas e acessórios a penteados, passando até pelo tipo de corpo e tom de pele.
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As novidades continuam a chegar, com novas opções focadas, por exemplo, na representação de pessoas com deficiências, mas também no lançamento de roupas e acessórios desenvolvidos em parceria com grandes marcas, como Nike ou Ralph Lauren.
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De acordo com dados oficiais partilhados pela Snap, hoje, os Bitmoji são utilizados por mais de 250 milhões de pessoas todos os dias e a perspetiva para o futuro é de crescimento. Estima-se que, ao todo, mais de mil milhões de avatares tenham sido criados um pouco por todo o mundo. Nos Estados Unidos em específico, 85% dos jovens da Geração Z, com idades entre os 13 e os 24 anos, usam estes avatares.
Mas os Bitmoji do Snapchat não são a única opção que os internautas têm para criarem avatares à sua semelhança. O Facebook também dá essa possibilidade aos seus utilizadores, numa opção cujo funcionamento já detalhamos no How to TeK, que permite aceder a uma ferramenta de edição de personagens com múltiplas opções de personalização, permitindo depois utilizar a criação em autocolantes.
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Além do Facebook, ou até dos avatares da Meta no metaverso da empresa, espera-se que estes avatares cheguem em breve ao WhatsApp. No TikTok também há espaço para avatares, que chegaram ainda este ano, e que podem ser utilizados com efeitos de voz e reações.
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