Alguma vez se perguntou por onde andam os satélites e instrumentos que orbitam em torno do nosso planeta? A LeoLabs tem uma plataforma de visualização online onde poderá seguir o rumo de mais de 17 mil objetos espaciais.

Através de uma rede de radares terrestres, a empresa norte-americana tem vindo a fazer a monitorização de objetos espaciais na órbita baixa da Terra (LEO, na sigla em inglês), uma zona cada vez mais “povoada” graças ao aumento significativo de serviços baseados em dados recolhidos por instrumentos de monitorização da Terra, mas também de satélites de Internet, como os da constelação da Starlink ou da OneWeb.

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Ao aceder à plataforma da LeoLabs poderá observar uma representação 3D da Terra, com a sua órbita baixa coberta de pequenos pontos de diferentes cores, com cada um deles a representar um objeto espacial, entre satélites e instrumentos espaciais.

No lado esquerdo do ecrã há um painel de definições onde é possível configurar a plataforma para demonstrar objetos espaciais por tipo, data de monitorização, país de origem, entre outros parâmetros. Se desejar, pode ainda usar a caixa de pesquisa para encontrar determinados objetos.

Existe também uma opção que permite demonstrar o “lixo espacial” que rodeia a Terra. De acordo com dados da LeoLabs, do total de objetos monitorizados, mais de 250 mil são detritos resultantes de missões espaciais antigas.

Mas as opções de exploração não se ficam por aqui: além de poder girar o globo e fazer zoom in ou zoom out em pontos específicos, há a possibilidade de clicar num determinado objeto espacial para observar a sua representação 3D ao detalhe. Ao fazê-lo, poderá ver inclusive um pequeno menu no lado direito do ecrã com mais informação sobre o objeto em questão.

A rede de radares da LeoLabs tem como objetivo dar mais informação empresas que operam satélites, assim como a serviços da defesa ou agências espaciais. Os dados recolhidos ganham especial importância no que respeita ao “lixo espacial”, pois podem ajudar as organizações a evitar futuros acidentes e fazer um planeamento mais rigoroso das suas estratégias espaciais.

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Recorde-se que, ainda em junho, empresa deu a conhecer que vai expandir a sua rede através da instalação de um novo radar nos Açores, que aumentará a sua capacidade em 25%, com o número de objetos monitorizados a subir para 250 mil.