Não foram as primeiras a ir à Lua, mas estiveram por detrás dos cálculos matemáticos que proporcionaram as primeiras viagens de foguetão da NASA. E também não há nenhuma “mãe oficial” da internet como há “pai”, mas supostamente estiveram entre as primeiras a entender o conceito de hipertexto. A ligação feminina à tecnologia existe, mas manifesta-se pouco na escolha dos cursos e no percurso profissional, a julgar pelos dados estatísticos atuais e essa é uma tendência que a comunidade Portuguese Women in Tech quer ajudar a contrariar. Em Portugal, claro.
Constituída há cerca de um ano, a associação tem criado várias iniciativas para promover a aproximação entre mulheres e tecnologia. “Organizamos meet ups de norte a sul do país onde falamos de diferentes temas para as mulheres poderem estar mais atualizadas, trocarem ideias”, referiu Liliana Castro, fundadora da comunidade de mulheres portuguesas, em declarações ao SAPO TEK.
Recentemente a associação organizou os Portuguese Women in Tech Awards, entretanto já entregues, e esta quarta-feira lançou a segunda edição do seu booklet, pensado “como um guia inspirador e de introdução ao ecossistema tecnológico nacional para jovens mulheres”.
Em 2017 o livro de histórias foi distribuído com a parceria da Câmara Municipal do Porto em escolas da zona, “num projeto muito bem-sucedido”. Este ano, promovido com a ajuda da EDP, o objetivo é chegar às escolas de todo o país, no final do ensino básico e de ensino secundário. “Queremos impactar as jovens no momento da escolha das áreas de formação”.
A edição de 2018 do booklet reúne novas histórias de sucesso de “mulheres tecnológicas”. “Temos mais mulheres, temos categorias novas, mais áreas, tocamos em pontos mais afastados da tecnologia, mas que mostra a representatividade das mulheres em áreas técnicas”, destaca Liliana Santos. “São histórias que é preciso contar para que possam servir de role model a outras mulheres”.
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