De todas as atmosferas conhecidas, a de Titã é a mais semelhante àquela que se pensa ter existido na Terra primitiva. É por isso que está a ser usada em testes para futuras observações de exoplanetas, como um estudo conduzido por uma equipa de investigadores portugueses.
As iniciativas de estudo de exoplanetas fazem parte das metas definidas pela NASA e já foram identificados mais de 5 mil planetas fora do nosso sistema solar. Agora está a ser desenvolvido um observatório para os mundos habitáveis.
Uma equipa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço usou o caçador de exoplanetas ESPRESSO para estudar os ventos em Júpiter, provando que tal também é possível a partir da Terra, sem depender apenas das missões espaciais.
O top das estrelas mais pequenas do universo tem uma nova líder. A descoberta foi feita com a ajuda do telescópio James Webb e contou com a astrónoma portuguesa Catarina Alves de Oliveira na equipa de investigação.
Mesmo num ambiente extremo, perto de estrelas muito quentes, existem moléculas importantes para a formação de planetas rochosos, como água, monóxido de carbono e dióxido de carbono.
Todos os sete planetas do sistema, denominado Kepler-385, são maiores do que a Terra. Cada um deles recebe mais calor da estrela hospedeira, por área, do que qualquer outro planeta do Sistema Solar.
A descoberta soma-se a estudos que sugerem que K2-18 b pode ser um exoplaneta “Hycean”, com potencial para ter uma atmosfera rica em hidrogénio e uma superfície oceânica coberta de água, ou seja, com probabilidade de reunir condições para a existência de vida.
Com data de lançamento prevista para 2029, a missão Ariel irá observar a composição química de 1.000 planetas em órbita de outras estrelas, com o objetivo de perceber como se formam e evoluem os sistemas planetários.
O planeta 8 UMi b, também conhecido por Halla, parece ter sobrevivido à expansão da sua estrela até à fase de gigante vermelha. A descoberta contou com um investigador português do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
LP 791-18 d é um dos três corpos celestes que orbita uma anã vermelha localizada a 90 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Cratera. Está repleto de vulcões e possivelmente tem água.
São muitas as expetativas colocadas no Extremely Large Telescope e talvez a maior seja a descoberta de vida extraterrestre. Nessa missão, o maior telescópio do mundo conta com a ajuda do METIS, um instrumento desenvolvido com participação portuguesa.
A radiação de estrelas que explodiram pode afetar exoplanetas a mais de 100 anos-luz de distância durante décadas, numa exposição tão intensa que pode levar à extinção da vida, se ela existir.
O telescópio espacial James Webb mostrou que a atmosfera do exoplaneta VHS 1256 b tem potencial, mas este corpo celeste fica a cerca de 40 anos-luz de distância. Orbita dois sóis que estão tão longe quanto Plutão está do nosso Sol.
Os resultados de um novo estudo feito com dados do telescópio James Webb abrem uma nova janela sobre a origem das moléculas mais complexas, que são o primeiro passo na criação dos componentes básicos de construção da vida.
Está confirmada a descoberta do primeiro exoplaneta pelo telescópio espacial James Webb que, entretanto, também andou “de olho” numa região de formação estelar, onde encontrou quantidades significativas de poeira, algo que surpreendeu os astrónomos.
O Telescópio Espacial James Webb acaba de contribuir com novas revelações para a comunidade científica ao traçar, pela primeira vez, o perfil molecular e químico dos céus de um mundo distante.
A coleção, criada por artistas em colaboração entre cientistas do Exoplanet Exploration Program Office da NASA, passa agora a contar com três novos posters espaciais, inspirados nos clássicos filmes do mundo da ficção científica e horror.
Os astrónomos encontraram bário, até agora o elemento mais pesado alguma vez identificado na atmosfera de um exoplaneta. A descoberta inesperada levanta questões sobre a composição das atmosferas exóticas de WASP-76b e WASP-121b.
O James Webb pôs em prática as suas capacidades espectroscópicas para identificar, pela primeira vez de forma inequívoca, a presença de dióxido de carbono na atmosfera de um planeta fora do Sistema Solar.
Portugal vai construir um pequeno telescópio para estudar o Sol que será instalado no Chile, onde deverá estar operacional em finais de 2024, indicaram hoje à Lusa os investigadores responsáveis.
Nos últimos trinta anos foram descobertos cinco mil exoplanetas. Cada um pode representar uma nova oportunidade para encontrar vida fora da Terra e é nisso que os cientistas e instrumentos cada vez mais modernos trabalham. A NASA comemora o marco e explica como aqui chegámos.
Há cinco anos o universo passava a ter menos um segredo: uma equipa de cientistas - entre os quais uma portuguesa - anunciava a descoberta de TRAPPIST-1, um sistema de sete planetas rochosos semelhantes à Terra. Surgia assim mais uma “esperança” de existir vida noutros mundos.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.