Os preços dos serviços de telecomunicações caíram em setembro 1,3% face ao mês anterior, na comparação com o mesmo mês do ano passado a tendência também é de queda ( menos 1,4%), enquanto a taxa de variação média dos últimos doze meses foi de 1,9%.

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Os dados são revelados pela Anacom, regulador das comunicações, e medem os preços das telecomunicações através do respetivo grupo do Índice de Preços do Consumidor (IPC).

Voltam ainda assim a revelar que Portugal continua em contraciclo com a média europeia, no que se refere à tendência de preços nestes serviços. Considerando os dados do Eurostat, a taxa de variação média dos últimos doze meses em Portugal foi 1,8%, nos serviços disponibilizados em pacote, e de 2,3% nos serviços telefónicos móveis. Respetivamente 1,6 e 6,3 pontos percentuais acima da média da União Europeia.

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Face à média europeia, os números mostram que nos últimos 12 meses a variação média dos preços das comunicações em Portugal foi superior à da UE em 3,4 pontos percentuais, com o país a registar a 13ª variação de preços mais elevada entre os países da UE a 27. Em Portugal atingiu 1,9% e na UE a variação média foi negativa, em 1,5%.

Digi tem preços mais baixos em nove de 11 oferta analisadas

Por operador, e tendo em conta os preços apresentados por cada empresa nos respetivos sites, a Anacom concluiu que a Digi mantém os preços mais baixos em nove das 11 tipologias de serviços analisadas.

Neste leque incluem-se as propostas mais baratas para o serviço móvel avulso (sem integração em pacotes), oferta triple play (que combina três serviços) e quadruple play, a combinar quatro serviços. Os preços das ofertas aqui consideradas são de 4 euros (móvel), 21 euros (3play) e 24 euros (4play).

Na análise destacou-se também a Vodafone, com a oferta mais barata nos pacotes com cinco serviços combinados e a NOS, que tem a proposta mais barata para a banda larga móvel através de PC/tablet/pen/router stand alone, com um custo mensal de 7,99 euros.

Note-se que, para ter acesso às melhores propostas dos operadores (bem como às restantes), é necessário aceitar requisitos específicos associados às ofertas que podem ou não mantê-las com o mesmo nível de interesse que tiveram numa primeira avaliação.

As condições associadas podem ter a ver com períodos mínimos de fidelização, mas também com limites de tráfego nos pacotes em questão, número de canais de TV disponíveis, ou aceitação obrigatório de fatura eletrónica ou pagamento por débito direto. Vale a pena analisar todos estes detalhes antes de avançar com uma nova subscrição.

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