
A Ookla publicou um relatório sobre as redes de telecomunicações mobile em Portugal, destacando o posicionamento das operadoras na defensiva depois da entrada da DIGI no mercado. A sua escala a baixo-custo e com ofertas flexíveis, tem sido marcado pelo seu preço agressivo que cortam as margens do mercado por uma elevada diferença. A Ookla aponta que a entrada do operador romeno no país tem forçado as restantes operadoras a aumentar as ofertas de retenção, diminuindo preços e encurtando os termos dos contratos.
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Considerando que a DIGI optou por não fechar nenhum acordo de roaming nacional, para apostar na sua própria rede, tem mantido a operadora competitiva no que diz respeito a preço, mas não a nível de cobertura. Na leitura da Ookla, essa opção salienta a fiabilidade das redes das operadoras já estabelecidas, salientando a qualidade e cobertura como pontos diferenciadores.
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Por outro lado, na análise da Ookla, o apagão na rede elétrica ibérica em abril demonstrou uma autonomia de energia limitada e redundâncias geográficas fracas, com fracos resultados de resiliência, segundo dados recolhidos pelas ferramentas como o Speedtest. A empresa diz que os os principais operadores procuram agora aumentar a sua resiliência e fiabilidade através do forte investimento na modernização da rede. Estão focadas em diversificar o uso do espectro e na comercialização do 5G Standalone (SA), além de densificar a grelha.
Na análise aos serviços e operadoras, a Ookla salienta que a MEO e a Vodafone lideram a fiabilidade da rede em Portugal. A MEO tem dado prioridade a uma camada contínua e ampla no espectro de banda média em quase todo o território, sustentada por uma cobertura extensa na banda baixa. Dessa forma consegue ter a maior acessibilidade e taxa de sucesso em tarefas na rede nacional, tendo também os tempos de estabelecimento de chamadas mais rápidos de Portugal. A operadora amealhou o prémio da Ookla para o melhor 5G no primeiro semestre de 2025.
A Vodafone, por outro lado, lidera o acesso à latência e fiabilidade para tarefas em vídeo, sobretudo em Lisboa e no Porto, graças ao uso avançado de agregação da operadora, uma camada de banda baixa e caminhos centrais bem interligados. Por outro lado, a NOS está a colher a vantagem de ter sido o primeiro a expandir-se nas redes 5G SA, com 56% focado em Lisboa quando comparado com os 9% da rede nacional. A Ookla diz que a sua estratégia é oferecer 5G SA onde existe banda média nos 3,5 GHz.
Já a rede da DIGI tem como base a banda média na parte inferior do espectro, sobretudo na frequência de 2,6 GHz e sem qualquer camada inferior. Ainda assim, a Ookla diz que a operadora já oferece 5% de boa performance e tempos de estabelecimento de chamadas capazes de competir com a MEO. Mas no 5G fica abaixo em todas as áreas geográficas testadas.
Sobre a performance regionalizar das redes, aponta as disparidades que existem em Portugal, sendo que a performance é mais pobre na Madeira e nos Açores, devido à dispersão das grelhas de rádio e a dependência do espectro inferior é dificultado pelo terreno.
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