A escolha da SpaceX pela NASA para construir o lander lunar que fará parte do programa Artemis não foi vista com bons olhos pela Blue Origin que, recentemente, decidiu levar a agência espacial norte-americana a tribunal. O processo judicial vai agora ser analisado por um tribunal federal, levando a NASA a colocar o projeto de desenvolvimento do lander lunar em pausa temporariamente.

A Reuters avança que um juiz norte-americano marcou uma audiência em tribunal, no âmbito do caso, para o dia 14 de outubro. Em comunicado, a NASA indica que todas as partes envolvidas no processo de litígio concordaram em colocar o desenvolvimento do projeto em pausa até 1 de novembro.

A agência espacial norte-americana explica ainda que continuará a trabalhar em colaboração com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) de modo a rever os pormenores do caso, esperando uma rápida resolução do mesmo.

A empresa liderada por Elon Musk interveio também no caso com o objetivo de assegurar que o tribunal tem uma “visão completa e precisa dos factos e circunstâncias em torno das queixas”, incluindo “os danos substanciais que a SpaceX sofrerá” caso dê razão à Blue Origin.

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Recorde-se que, no processo submetido em sigilo a um Tribunal Federal em Washington, a empresa espacial fundada por Jeff Bezos defendeu que o processo de avaliação levado a cabo pela NASA foi “injusto e impróprio”.

Segundo um porta-voz da Blue Origin, o processo em tribunal apresenta-se como “uma tentativa de remediar as falhas encontradas no processo de aquisição do Human Landing System por parte da NASA”. “Acreditamos firmemente que as questões identificadas na queixa devem ser resolvidas de modo a restaurar a justiça, promover a competição e garantir um regresso seguro à Lua para os Estados Unidos”, sublinhou.

Ainda em abril, altura em que contestou pela primeira vez a escolha da NASA, a Blue Origin prometeu lutar conta aquela que considera ter sido uma escolha imprópria e submeteu uma queixa ao U.S. Government Accountability Office (GAO). Porém, no final de julho, o GAO rejeitou a queixa da empresa de Jeff Bezos, argumentando que a decisão da agência espacial foi apropriada.

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