
Portugal fez progressos no último ano (ou manteve-se em destaque pela posição que já ocupava), num conjunto de parâmetros considerados críticos para atrair e fomentar o ecossistema de startups. No cômputo de oito parâmetros avaliados, com medidas consideradas críticas para manter ambiente “startup friendly”, o país passou de uma taxa de implementação de 61% para 70%.
Em dois parâmetros conseguiu mesmo (já em 2023) implementar todas as medidas consideradas críticas para um ambiente favorável ao desenvolvimento do ecossistema de startups: acesso a financiamento e stock options (enquadramento legal que permite e incentiva a distribuição de ações das empresas pelos colaboradores, como forma de compensação).
Os dados constam do The Startup Nations Standard Report 2024, que avalia os progressos de 24 países europeus na implementação de políticas favoráveis ao empreendedorismo e à fixação e desenvolvimento de startups.

O relatório, divulgado este fim-de-semana durante o Tech Arena Stockholm, avalia as políticas e medidas no terreno de cada país nestas oito áreas: criação rápida de novas empresas e entrada fácil no mercado; Atração e retenção de talento; Opções de compra de ações; 4. Inovação na regulamentação; Inovação nos processos de aquisição; Acesso a financiamento; Inclusão social, diversidade e proteção dos valores democráticos; e Digital First.
Neste último parâmetro, que avalia a prioridade dada à relação digital com as empresas, Portugal tem uma taxa de implementação das medidas consideradas críticas de 97%. Tem também “boa nota” no parâmetro que avalia a rapidez dos mecanismos disponíveis para criar uma startup, que entre 2023 e 2024 passou de uma taxa de implementação de 70% para 80%.
Na capacidade de atrair e reter talento não houve progressos nem recuos, a taxa de implementação manteve-se nos 50%, e aconteceu o mesmo no indicador Digital First, embora aí a taxa de implementação já esteja próxima dos 100%. Na inovação na regulação Portugal piorou, bem como na inovação no procurement, dois indicadores onde os recuos também ecoaram pelo resto da Europa.
Em termos gerais, a nível europeu, os números do mesmo estudo revelam uma implementação de 61% no leque de políticas consideradas fundamentais para um ambiente amigável para startups. Logo, Portugal conseguiu um desempenho acima da média.
Reconhecem-se avanços significativos em áreas como o acesso a financiamento, com uma taxa europeia de implementação de 72%. Ou na capacidade de atrair e reter talento, com 64% das metas definidas consideradas já implementadas.
“O Relatório SNS é uma ferramenta essencial para que os decisores políticos, os governos e os empresários avaliem o grau de desenvolvimento dos ecossistemas dos seus países para promover a inovação e a expansão das empresas”, sublinhou Artur Jordão, diretor executivo da Europe Startup Nations Alliance.
“Como a Europa continua a enfrentar rápidas mudanças na tecnologia, na regulamentação e no panorama económico global, este relatório fornece informações valiosas sobre as áreas em que os governos podem melhorar para tornar a Europa líder global na promoção de uma cultura vibrante de startups”.
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