É já a partir do próximo dia 1 de março que eletrodomésticos, como frigoríficos, congeladores ou máquinas de lavar e secar roupa, assim como televisores e monitores vão ganhar uma nova etiqueta energética, tanto nas lojas físicas como online. As etiquetas energéticas das lâmpadas também vão mudar, mas, neste caso, só a partir de 1 de setembro deste ano.

O que muda na nova etiqueta energética? A principal novidade é o regresso à escala de classes de eficiência original, de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Porém, os procedimentos de ensaio e de cálculo da eficiência energética foram revistos, as classes energéticas antigas foram reescalonadas e a própria etiqueta tem um novo design.

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Em destaque está também a existência de um código QR na etiqueta. Ao fazer o seu scan com o smartphone, o consumidor é direcionado para a Base de Dados de Produtos Europeia e pictogramas, novos ou revistos, com mais informações sobre o desempenho e as características específicas dos produtos.

A implementação da nova etiqueta energética foi apoiada por dois projetos: o BELT (Boost Energy Label Take Up) e o LABEL2020, ambos financiados pela União Europeia ao abrigo do programa Horizonte 2020. Em Portugal, a DECO PROTESTE, em colaboração com a Worten, é responsável pela implementação do BELT. Já a ADENE, em coordenação com a Direção-Geral de Energia e Geologia, é a entidade responsável pela implementação do LABEL2020.

Os consumidores podem consultar todos os detalhes sobre as alterações das etiquetas de cada grupo de produtos e verificar o impacto energético e ambiental das suas escolhas através do website da DECO PROTESTE. É também possível visitar a página do Projeto LABEL2020 para ficar a saber mais pormenores sobre as novas etiquetas. Além disso, no dia 4 de março, a ADENE organiza um webinar sobre as mudanças e vantagens da etiqueta energética com a participação da DECO PROTESTE, o qual será transmitido em direto através do Facebook.